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28 de abril de 2008

Nada é o que parece! parte I

A raça humana subjuga todas as demais raças existentes como sempre fora desde os primeiros relatos da existência da Terra e isso não é simplesmente uma mera coincidência ou obra do acaso. Veremos adiante...

Refletindo acerca do nosso dia a dia podemos perceber o quanto somos seres extremamente limitados. Somos limitados no conhecimento - não existe possibilidade nenhuma de uma única pessoa ter pleno conhecimento em economia, medicina, informática, direito, dança, música, filosofia e se ainda sobrar tempo escutar uma boa música, esse simples exemplo serve para demonstrar o quanto nossa inteligência pessoal é poldada - no dormir - inevitavelmente e obrigatoriamente precisamos dormir (essa limitação é particularmente fantástica), no comer e no beber (humm! nem se fala), no afeto, no amor, etc. ...

Com um olhar mais apurado iremos notar que essa característica inerente de todo ser humano o faz um ser restrito e cuja grandeza é fixada em certos limites. Por isso que lhe afirmo com toda a certeza que é praticamente impossível ao homem viver independentemente do seu semelhante, do contrário o mundo seria um verdadeiro caos e muito provavelmente essa decisão o levaria a sua extinção.
- Poxa. Isso não é novidade para ninguém.

Você pode estar se perguntando, agora veja o que estou lhe dizendo, porém, de outra forma. Somos obrigados a depender do nosso próximo independentemente de acreditarmos nisso ou não.

Prezado leitor, partindo da certeza que somos limitados e de que necessitamos no nosso semelhante por questões de sobrevivência esse fato é justamente o preponderante e principal originador da enorme sinergia que emana da vida em sociedade, indo um pouco mais além lhe trago outro questionamento: se somos obrigados a viver em eterna dependência do nosso semelhante algo que completamente fora da nossa capacidade infringir esse princípio (digamos assim) e que muitos de nós até hoje não consegue entender o porquê imagine a possibilidade de que viver eternamente dependente de Deus também seja algo impositivo assim como a vida em sociedade também é?
Amigo o que estou lhe afirmando nossa limitação relava Deus em nós mesmo, Deus sem você continua sendo Deus, porém você sem Deus o que você é?

É incrível como as atribulações do nosso cotidiano tomam à cena fazendo muitas vezes passar despercebido valores fundamentais do que realmente somos, ou seja, a nossa essência, a qual é relegada para a efemeridade.Proponho-lhe um exercício mental onde você seria o todo-poderoso e que não existe nada ou ninguém além de você mesmo... Daí você decide criar um robô e programa sua criação para fazer sempre o programado. Você há de convir comigo que essa sua criação na verdade seria um mero reflexo daquilo que você é ou deseja que fosse e que no final das contas as ações e decisões desse tal robô corresponderiam na verdade a SUA vontade e não algo próprio do robô como uma decisão cognitiva, voluntária e totalmente independente da sua vontade, ou melhor, o robô não possui um dom singular do ser humano que é a racionalidade e seus pormenores.

Não conheço um filme que retrate tão bem a nossa realidade de vida e que nos conceda um caminho para a pergunta que nunca se calou nos corações de todas as gerações que passaram e hão de passar pela face da Terra que é: “De onde eu vim e para onde eu vou?” ou “Sobre quais regras e imposições estamos sujeitos neste universo?” ou “Quem as Define?”

O filme é MATRIX o primeiro da trilogia. Quem ainda não assistiu recomendo que assista para quem já assistiu sugiro que assista novamente e sob uma nova ótica.No ápice do filme é apresentada ao protagonista a escolha que iria mudar sua vida. É-lhe apresentada uma novidade de vida, um mundo que até então ele desconhecia era a MATRIX. E que para conhecê-la tinha um custo significável, era preciso tomar a decisão, ou seja, ele tinha que escolher. Uma característica singular que nossa faculdade mental nos concede é o poder e direito da decisão, da escolha, ou seja, somos donos do nosso próprio nariz. É algo que costumamos chamar de livre arbítrio.

Quando decidimos acerca de algo é porque nos é apresentado pelo menos duas alternativas, seja a escolha entre o bom e o melhor (ganha-ganha), do bem e do mal (antagônicas), a alternativa de não escolher nada, de não tomar nenhuma decisão (isso é uma escolha). Esse dom é simplesmente fantástico. Do contrário não seria uma decisão e sim estaríamos sujeitos a algo impositivo.

Fazendo uma pequena retrospectiva das situações experimentadas percebemos que na esmagadora maioria das situações das nossas vidas sempre temos duas alternativas. Sempre existirá a opção da escolha em tudo e em todos os momentos a questão a descobrir é justamente quais são as alternativas.

Estou afirmando que as nossas vidas e o rumo que elas irão tomar são delineados pelas nossas escolhas voluntárias, involuntárias mais conscientes - Regra número 1.
Se eu lhe fizesse uma proposta de ganhar hum bilhão de reais daqui a cinco anos ou cinco reais hoje qual seria a sua decisão? Eu presumo que escolheria sem pensar muito a primeira opção. Em outras palavras o que você fez foi controlar os impulsos e retardar a “gratificação” diante da possibilidade de ganho imediato, pois tendo a plena convicção de que receberia a recompensa no final, se predispôs a pagar o preço e não deu rédea solta ao desejo da ação, você foi capaz de esperar, suportar, aguardar o recebimento da compensação no prazo determinado.

Se eu tem perguntar a essência dessa questão de uma infinidade de outras formas diferentes a resposta seria indubitavelmente a opção que você tivesse a certeza a que lhe concedesse no final das contas o melhor resultado do seu usufruto. Se compararmos as suposições acima iremos perceber que as promessas de Deus para o homem
No filme as ações e conseqüências vividas dentro da MATRIX (mundo idealizado e virtual) traziam conseqüências para o corpo físico (mundo real). 

Esse exemplo demonstra e valida a Regra número 2 - As nossas ações fruto de nossas decisões repercutem na eternidade.
Então veja bem...Imagine você criador de um labirinto qualquer e que neste labirinto você tem uma visão privilegiada do alto e que tudo que se passa abaixo você tem onisciência... Sabe por exemplo onde começa e termina o labirinto e possui pleno conhecimento de cada minúsculo detalhe. Então você decide criar um personagem que possuiu vontade própria, ou seja, ele é quem tem o poder de decidir quais caminhos escolher e que será plenamente responsável por suas escolhas sejam elas boas ou ruins. Ok?

Vamos considerar que o personagem ao adentrar pelo labirinto esbarra com três portas que possui total desconhecimento do que o espera atrás de cada porta. Só que você criador do labirinto sabe exatamente quais as conseqüências de cada uma das decisões que eventualmente o jogador venha a tomar, pois foi você quem criou o labirinto e definiu os eventos por trás de cada porta do labirinto. Sabendo disso você sabe que, por exemplo, na fase 1 se o jogador escolher a porta nº3, na fase 2 escolher a porta nº 1 e na fase 3 a porta 2 que aparentemente foram os melhores caminhos para o personagem e que lhe resta ainda mais cinco portas a escolher lá na frente pelo fato de você ser o criador dessa engenhoca você sabe que não terá mínima possibilidade desse personagem encontrar a porta de saída do labirinto. Todas as escolhas foram feitas pelo personagem sem interferência alguma do criador do labirinto então você há de concordar comigo que os frutos obtidos por esse personagem são resultados de suas próprias escolhas e que em nada pode ser atribuído ao criador do tabuleiro.

Deus faz muito mais por nós apesar de ser o criador do labirinto no qual vivemos. Além de nos orientar qual porta escolher ele deseja comungar conosco cada pequeno detalhe da nossa vida, deseja que onde ele estiver estejamos nós também além de muitas outras coisas.

Assim como o Juiz julga um réu com base nas leis instituídas assim também Jesus julgará a humanidade conforme as leis eternas e imutáveis de Deus a fará a aplicação da Lei e o resultado final representará em quais artigos, incisos e parágrafos o réu foi enquadrado. Toda a lei de Deus já está escrita como disse Jesus o machado já foi lançado à ceifa.

Continua...