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1 de fevereiro de 2015

Relação entre o Espírito e a matéria - deturpação da Física Quântica

Vamos falar sobre o nebuloso terreno da metafísica quântica que de uma forma sorrateira seus conceitos ratificam a crença do Panteísmo, ou seja, a crença amplamente difundida de que Deus está em todas as coisas. Quero deixar bem claro logo de início que tentar explicar a existência de todo o universo e da vida, ou ainda, respostas para problema com o qual todos se defrontam: o sentido da vida e da morte recorrendo a metafísica aos argumentos da física quântica é por si só tão limitado quanto esta ciência o é.

Um aspecto fundamental que a Física Quântica introduziu foi a derrubada do determinismo e da causalidade. Isto é, dadas as mesmas condições e circunstâncias, um evento pode acarretar variáveis consequências, das quais só se conhece a probabilidade de ocorrência, mas nada determina, em cada caso, o que se dará e que é perfeitamente possível que um evento não seja efeito de causa nenhuma, isto é, que ocorra de modo fortuito e incausado. Defendem que o homem e universo fora originado e é regido pelo acaso, dentre outros argumentos que veremos.

Rejeição da matéria tangível, concreta, sólida. Metarrealismo, ou melhor, guerra do invisível (espírito) sob a matéria por demais visível todas elas são características exaustivamente abordadas por essa corrente de pensamento. Centram-se na matéria-prima bruta do Universo e no comportamento da natureza em seu nível mais profundo o das partículas subatômicas, da radiação e dos campos. De fato a realidade física é substancialmente composta de três tipos de coisa: campo, matéria e radiação, sendo as últimas quantizações da primeira – energia, porém, diferentemente do que se pensa, não é um componente substancial do Universo, mas sim um “atributo” de seus componentes, como também carga, spin etc).

De um lado os cientistas, me refiro àqueles físicos quânticos teóricos do mundo, aqueles que pensam o mundo real que vivemos sempre embasados na parte científica. Vivem questionando a realidade e pregam constantemente que não existem certezas e idéias absolutas, para eles tudo é relativo tentando constantemente afirmar que o mundo que enxergamos, tocamos, respiramos e sentimos trata-se de um devaneio dos nossos cinco sentidos. Na minha concepção isto seria uma espécie de ateísmo virtual, por exemplo. Se baseiam que o espaço e o tempo são ilusões, que a realidade fundamental não é cognoscível, salientam que a realidade não é causal, nem local: nela, espaço e tempo são abstrações, puras ilusões.

Adeptos dessa corrente afirmam que existe um universo paralelo ao físico e vivem procurando respostas metafísicas para seus problemas físicos. Não é uma teoria científica, e sim metafísica, e teorias metafísicas não podem ser testadas empiricamente. A partir do ano de 1900 o cientista Max Planc estudava a radiação térmica emitida pelos corpos ao serem  aquecidos. Mais tarde com a teoria quântica os "religiosos cientistas" sugerem uma nova forma de compreender o mundo real deixando de praticar ciência e partindo para a filosofia. Conclui-se que existimos através de "alguma coisa" cuja natureza e espantosas propriedades temos bastante dificuldade de apreender, mas que se aproxima mais do espírito que da matéria tradicional.

Fica claro que as conseqüências dessas grandes mudanças conceituais induzidas pela teoria quântica além de retardar o conhecimento de Deus, tratam-se de mentiras contadas por sábios de mundo moderno. Deus é o movimento que impulsiona todas as coisas (o primum mobile immotum), é Ele que faz a natureza e o universo se mover; Ele é a causa de tudo o que acontece, a forma a ser buscada, o ímã que atrai, a luz dentro da cor, a soma de toda a vida."Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo."


Continua....

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom.