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19 de novembro de 2017

Ditadura versus Comunismo: Qual a diferença na prática?

O Comunismo é a fase mais avançada do Socialismo. Pense um instante e responda: qual o melhor exemplo de país socialista que você conhece? Cuba? Venezuela? Neste artigo faremos um passeio pela história dos acontecimentos e seus fatos e de como viveram e vivem as pessoas na atualidade sob os regimes socialistas comunistas. É impossível ignorar o fato de que em 100% dos regimes comunistas as pessoas não possuem liberdade de expressão e nem a liberdade religiosa. Com um olhar mais atento, não é difícil perceber por que o socialismo é bem mais que um mero sistema econômico e de como altera as bases de sustentação da moral do país. 

Estado socialista ou Estado comunista é qualquer Estado que se dedique constitucionalmente a desenvolver uma sociedade socialista. Atualmente, os Estados que conservam total ou parcialmente estas características são: República Popular da China, a República de Cuba, a República Democrática Popular da Coreia, a República Democrática Popular Laoana, Venezuela, República Moldava da Transnístria e a República Socialista do Vietnã e o Brasil caminha a passos largos com leis no Congresso , por exemplo a Lei do Feminício, movimento feminista/gaysista, do PLC 122, a ideologia de gênero e as reformas constitucionais em curso no congresso Brasileiro. Quase todos estes Estados destacaram seu caráter socialista em seu nome oficial e quatro dos cinco que hoje existem continuam fazendo. Assim, muitos destes estados contêm os adjetivos popular, socialista e democrático em sua denominação.


Em vermelho: países atualmente sob regimes declaradamente comunistas. Em laranja: países que já fizeram parte de regimes comunistas.

De acordo com a narrativa progressista que "intelectuais" tentam vender por meio da Rede Globo de televisão no Brasil, no meio acadêmico, em outros livros e apresentações dos mais diversos formatos a grande verdade é que conceitos e fatos são ocultados do grande público que pouco conhece da história recente da humanidade no século XX ao experimentar a vida sob o poderio Socialista/Comunista.

Quem ainda hoje é a favor do regime socialista/comunista ao fazer um pequeno esforço de ir em busca dos fatos e constará, sem sombra de dúvidas, a inequívoca onipresença da ditatuda onde quer se implante o Socialismo/Comunismo.

Ditador no sentido moderno, refere-se a um governante absolutista ou autocrático que assume solitariamente o poder sobre o Estado. Não por acaso a totalidade, ou seja, 100% dos líderes de regimes comunistas são ditadores, déspotas investidos de avassaladora autoridade sobre os cidadãos. Depois de assumir o poder passa a impor uma ditadura que torna frequentes os atos de tortura, o desaparecimentos de opositores e as prisões arbitrárias. O pleno domínio da imprensa com proibições da livre circulação de jornais; do direito de greve; da liberdade de imprensa; violação de direitos humanos; cidadãos são veementemente ceifados da liberdade religiosa; retaliação a empresários e toda pessoa que se opõem ao regime tratam de destacar as características comuns vividas pela população na lista desses países.  Os opositores são de imediato presos ou expulsos do país pelo próprio governo, assim foi na ditadura instalada por Fidel Castro em Cuba e assim está sendo na recém socialista Venezuela com. muitos cubanos arriscam uma travessia de mar para escapar da ilha paraíso. Então como é que pode isso? Quem é responsável pela pobreza de Cuba? Vamos analisar os fatos, ao longo da história...

Muitas vezes eles tomaram o poder através de um golpe de estado, com algumas raras exceções, notavelmente os socialistas Benito Mussolini na Itália e Adolf Hitler na Alemanha, ascenderam ao cargo através de meios legais e, uma vez no poder, gradualmente dissolveram as suas restrições constitucionais. A concentração de poder do Partido Comunista da União Soviética em Josef Stalin se desenvolveu numa ditadura pessoal.Diversas nações latino-americanas e africanas passaram por diversas ditaduras, a totalidade onde ditadores socialistas/comunistas exercia e ainda hoje, infelizmente exercem seu poder.

A batalha envolvendo o legado do comunismo é difícil. Nenhuma outra ideologia ou sistema foi tentado por tantas pessoas diferentes em todos os continentes e em todos os grupos étnicos e nacionais diferentes, mas em todo lugar que vai leva a um rastro de cadáveres. O genocídio é um aspecto necessário do comunismo, e a prova está bem ali no “Manifesto Comunista” de Karl Marx e Friedrich Engels. Como os próprios Marx e Engles disseram: ‘O despotismo evidentemente será necessário para implementar isso.



Exemplos no mundo não faltam començando pela América Latina ... Em Cuba da década de 1950 "Che Guevara", um médico argentino que integrou o bando de rebeldes na Sierra Maestra, lutou ao lado de Fidel para instalar uma ditadura de esquerda na ilha latino-americana, com campanha a favor do socialismo. Um dos principais revolucionários isolados pela nova ordem do 26 de Julho foi Huber Matos, até então amigo de Che. Por ser contra a ditadura comunista que dava as caras, ele foi capturado pelos próprios companheiros e jogado em prisões, onde permaneceria por 20 anos. Fidel Castro quase levou o mundo à destruição [quando ele permitiu que os comunistas soviéticos instalassem em Cuba mísseis contra os EUA logo no começo do comunismo cubano.

E quanto ao passado assassino de Fidel e a repressão à oposição em Cuba hoje? Talvez em vez de fazer viagens curtas a Cuba e serem guiados pelos agentes de Fidel em passeios pela ilha, os intelectuais ocidentais deveriam se mudar para lá e experimentar o comunismo bem na pele.
Ditadores modernos geralmente ascenderam ao poder em tempos de crise. Foi assim na Venezuela em 1992 com a crise devido à queda no preço do óleo, corrupção a níveis extratosféricos e moratória das dívidas de onde emergiu o ditador Hugo Chávez e da crise instaurada com sua morte em 2017, que esteve na presidência da Venezuela desde 1999, o ex-prefeito de Caracas e opositor do governo do ditador Nicolás Maduro, Antonio Ledezma, fugiu de prisão domiciliar em que se encontrava desde 2015 na Venezuela. Ledezma estava na prisão militar de Ramo Verde, nos arredores de Caracas, havia sido levado à sua casa por razões de saúde dois meses depois, onde era mantido preso e impossibilitado de expressar-se publicamente. Chávez polarizou a Venezuela em seus 14 anos de governo, e críticos o descrevem como um déspota que arruinou a economia, intimidou adversários e colocou investidores e famílias de classe média em fuga.” Chávez dizia que a Venezuela estava vivendo a Revolução Bolivariana (em referência a Simón Bolívar) e pretendia implantar o “socialismo do século XXI”. Anunciou também a ampliação dos Conselhos Comunais, organizações similares a associações de bairro, que poderão substituir as prefeituras no futuro.

"Vou dedicar-me a viajar pelo mundo, contribuirei no exílio para ser uma extensão da esperança dos venezuelanos de sair deste regime, esta ditadura", anunciou Ledezma para a imprensa.  

No fim da década de 1990, Hugo Chávez colocou-se do lado oposto e passou a liderar um bloco político com outros países, depois de ajudar nas eleições e nos governos de Evo Morales, na Bolívia; Daniel Ortega, na Nicarágua; e Rafael Correa, no Equador. É o bloco dos governantes mais à esquerda na região. Além disso, a Venezuela é hoje o país que mais ajuda economicamente Cuba.

Após perder, em dezembro de 2007, um referendo sobre a possibilidade de reeleições presidenciais por tempo indefinido, a Assembleia Nacional Venezuelana aprovou, pouco mais de um ano depois, a convocação de um novo pleito sobre essa mesma questão. Manifestações oposicionistas, que denunciavam que a proposta já havia sido derrotada antes, foram reprimidas pelo governo. Em fevereiro de 2009, a reeleição por tempo indeterminado foi aprovada por 54,8% dos votantes num verdadeiro golpe de Estado permitindo reeleições por tempo indeterminado perpetuando a ditadura socialista na Venezuela coisa comum no regime Comunista.

A vasta maioria das pessoas acha que Hitler matou mais pessoas do que Stálin. Enquanto o socialista Hitler foi responsável por mais de 40 milhões de mortes. Stálin matou entre 60 e 70 milhões de pessoas, porém, Stálin não é o maior assassino da história da ditadura Socialista/Comunista. O déspota comunista chinês Mao Tsé-Tung, primeiro Presidente da China foi o maior líder comunista e revolucionário da história da china. Liderou a Revolução Chinesa e foi o arquiteto e fundador da República Popular da China, governando o país desde a sua criação em 1949 até sua morte em 1976. Sua contribuição teórica para o marxismo-leninismo, estratégias militares, e suas políticas comunistas são conhecidas coletivamente como maoísmo.

Durante seu governo de três décadas podemos citar inúmeras atrocidades ...
Harry Wu, um batalhador de direitos humanos que passou 19 anos num campo de trabalhos forçados na China, o laogai, pelo único motivo de criticar o Partido Comunista de Mao.

Não há como falar do Comunismo sem citar a Revolução Bolchevique na Rússia que levou à criação da União Soviética e ao assassinato de dezenas de milhões de pessoas. Com raízes na Revolução Russa de 1917, Entre 1922 e 1991 existiu na Eurásia uma união de várias repúblicas socialistas soviéticas subnacionais governada por um regime unipartidário altamente centralizado comandado pelo Partido Comunista e tinha como sua capital a cidade de Moscou. Após golpe de Estado derrubando o governo provisório que tinha sido estabelecido o Exército Vermelho ganha as ruas numa das maiores Guerras Civis já vistas na história da humanidade.
  
Arrecadar fundos para a luta política faz parte da estratégia de poder e negam veementemente ser comunista ou favorável a ditaduras. Sorrateiramente, os integrantes do comunismo, dominam o governo e expulsam todos os que pensam de forma diferente e declararam-se abertamente marxistas-leninistas.

Os princípios básicos do comunismo estão vivos e saudáveis no mundo contemporâneo mesmo depois de um século de horrores econômicos e humanitários, a adoção crescente de princípios socialistas e comunistas nas esferas políticas e econômicas é evidente. No entanto, pelo pouco que foi mencionado não resta dúvida alguma de que o regime Comunismo deixa “rastro de cadáveres” por onde quer que passe. Muita gente reconhece hoje que o comunismo soviético foi uma tirania genocida e uma economia tão louca e ineficiente que acabou por se auto-eletrocutar.

Mas por que essas ideias ainda são populares considerando o histórico do comunismo de fracasso sangrento?
“Educação, educação, educação. Ou talvez eu devesse dizer má educação, má educação, má educação ou ignorância, ignorância, ignorância. De certo modo, condizem,” disse Paul Kengor, que é professor de ciências políticas na Faculdade Grove City e autor do livro “The Politically Incorrect Guide to Communism: The Killingest Idea Ever” (Guia Politicamente Incorreto do Comunismo: A Ideia Mais Assassina que Já Existiu.

Se o comunismo foi e é tão ruim, por que deveríamos admitir que o monopólio do bem e da virtude reside, hoje, naqueles que o apoiaram e não naqueles que o combateram? Essa é a consequência de nossas escolas públicas desde o pré-ensino e principalmente nossas universidades de todos os níveis que não ensinam às pessoas acerca dos horrores do comunismo, dos 100 anos passados.

Os pais precisam parar de enviar seus filhos para escolas caras onde seus filhos são doutrinados por radicais da revolução sexual da década de 1960 que têm simpatia pelo comunismo.  Mesmo depois da queda do Muro de Berlim, uniformes e camisetas da URSS com a imagem de Che Guevara, cúmplice de Fidel Castro, são comuns no Ocidente. O comunismo é moda entre os jovens de muitos países, incluindo o Brasil. Por que chamar de heróis os que fomentaram e fomentam ainda hoje o crime e de vilões os que tentam detê-lo?

Apoiar ideias socialistas e comunistas é fazer exatamente o que radicais como Lênin queriam.  É a mesma coisa que apoiar um regime de governo ditatorial por essência com forte rejeição pública aos Estados Unidos, que leva inevitavelmente a guerra civil (vide o que está acontecendo neste exato momento na Venezuela), marcado pelo monopólio do poder central, por restrições ao mercado externo e controle central sobre os territórios, uso da violência e do terror e reeleições por tempo indeterminado de seus ditadores e marcado pelo antisemitismo que é o preconceito ou hostilidade contra a linhagem de descendentes de Sem, filho de Noé baseada em ódio contra seu histórico étnico, cultural e/ou religioso. O antisemitismo está e esteve presente em todos os regimes socialistas e comunistas.

As universidade seculares, são asilos esquerdista de loucos, na qual nossos filhos retornam para casa com suas próprias definições de casamento e sexo e dizendo a você por que você é fascista por não apoiar o governo financiando clínicas de aborto. Estamos vivendo no Brasil uma verdadeira guerra cultural, onde as universidade são centros acadêmicos de doutrinação, e se você envia seus filhos a essas faculdades, você vai pagar para destruir a mente deles.

“Vladimir Lênin disse, e cito isso no livro, ‘Dê-me quatro anos com uma criança e a semente que eu plantar nunca será removida,’” O Comunismo é uma ideologia perigosa e assustadora. As pessoas não sabem disso porque não as estamos conscientizando.

Em parte, a culpa pela falta de condenação universal ao comunismo, como a condenação que sobreveio com justiça ao nazismo, está na elite intelectual com inclinações esquerdistas no Ocidente. Tendo passado décadas de suas vidas defendendo o comunismo, muitos intelectuais acham difícil admitir que estavam errados. Em vez disso, eles optaram por uma estratégia que tem como objetivo ressuscitar pelo menos algumas partes do apelo perdido do comunismo.

Assim, somos aquilo que fazemos repetidamente e não o que dizemos ser. É só nos dicionários que o comunismo que pretende promover o estabelecimento de uma "sociedade igualitária". A variedade de sentidos da palavra “comunismo” já se incorporou há tempos no discurso comunista, servindo igualmente bem para desnortear o adversário e fortalecer a unidade do movimento por trás de divergências de superfície.

Um governo dominado pelos comunistas pode, por exemplo, ser admitido como “comunista” perante a platéia interna, ao mesmo tempo que, quando se fala ao público geral, se jura que ele não é comunista de maneira alguma (por exemplo, porque favorece o livre mercado como fez Lênin com sua Nova Política Econômica em 1921). Mutatis mutandis, essa flexibilidade semântica resolve o problema de como o movimento comunista presente e atuante deve falar dos governos comunistas extintos ou reconhecidamente fracassados.  Conforme a platéia a que esteja se dirigindo, ele tanto pode denominá-los francamente “comunistas”, para dar a entender que ele próprio não o é de maneira alguma, quanto pode jurar que eles nunca foram comunistas, salvando assim o ideal comunista abstrato de toda responsabilidade pelos crimes e pecados do comunismo histórico: o primeiro desses modos de dizer é usado para o público externo que se deseja tranqüilizar anestesicamente, o segundo para uma platéia mais próxima de militantes que se deseja encorajar ou de simpatizantes que se espera recrutar. Recomendo esse outro vídeo sobre a reconfiguraçãodo Comunismo no Brasil na atualidade.Sem consultar a população ou mesmo a maioria de seus colegas, grupo de homens armados fazem uma revolução comunista dentro da revolução democrática. 


Se a ideia do Comunismo é falha e de fato constitui um regime falido sinônimo do autoritarismo, e se os meios e processos por eles utilizados repugnam as pessoas bem formadas, não há como ter outra atitude se não a de combatê-los, a de enfrentá-los, para que não vejamos o Brasil destruído e seu povo escravizado por uma ideologia nefasta.

22 de julho de 2017

Será que meu grupo me influencia?

A imunização cognitiva é um escudo que permite que as pessoas se agarrem a valores e credos, mesmo que fatos objetivos demonstrem que eles não correspondem à verdade. As pessoas protegem seus credos a todo custo sem sequer avaliar o que é verdade e o que é mentira. Responda seis perguntas seguintes e saberá se você sofre desse mal.
  1. Com que frequência busca isolamento de quem tem opiniões contrárias a sua, protegendo suas ideias?
  2. Elimina de seu convívio ou mesmo de sua atenção, quem pensa diferente?
  3. Lê e ouve apenas as opiniões em linha com seus credos? Autores e textos são cuidadosamente escolhidos para seguir apenas sua visão de mundo?
  4. Se você não seguir aquelas ideias que acredita, algo de ruim vai acontecer contigo?
  5. Você faz parte de grupos que trabalham para combater as ideias dos grupos contrários. Foca nas fraquezas das teorias adversárias, ignorando os pontos fortes?
  6. Você repete com frequência um tema, um slogan que materializa um determinado credo ou visão, que passa a ser repetido como um mantra, numa técnica de aprendizado? Cuidado com a Repetição, repetição, repetição. 


Tá explicado então? Se faz a maioria dessas coisas e está se sentindo entorpecido das ideias, incapaz de descer do muro, provavelmente alguém está lhe ministrando umas doses de imunizante cognitivo.


18 de julho de 2017

Vida de Maomé e surgimento do Islamismo

Época da hegemonia tanto de Roma como da Pérsia,  Jerusalém (a terra santa) vivia sob pesado jugo de Bizâncio.

“Um pouco antes da profecia de Mohamad, a Arábia estava degradada, política, religiosa e moralmente. Todos os aspectos da vida estavam corrompidos e necessitavam de uma reforma geral”.Os séculos seis e sete tiveram homens como o Imperador Justiniano, autor do Códex Juris Civilis, Papas como São Gregório Magno, Rainhas como Santa Clotilde, Bispos como São Rémy, São Patrício, São Gregório de Tours, monges como São Columba e tantos outros que seria bem longo enumerar].

Naquele tempo, na Arábia, “a grande quantidade de judeus que viviam nos arredores já falavam e esperavam pela vinda do último Profeta”. O monoteísmo em terra de idólatras não era bem vindo. Quando Maomé era pequeno, com cerca de quatro anos, um dia, apareceram dois anjos que lhe abriram o peito e lhe arrancaram do coração o "centro da maldade".
O próprio Maomé teria contado o caso:
“Eram dois homens vestidos de branco, que me deitaram no chão e a seguir cortaram-me ate aqui (mostrando o peito), e depois tiraram-me uma coisa que não sei o que é ". Quando Halima [a ama de leite de Maomé] verificou o peito de Maomé e viu que não tinha sinal de nenhum corte, assustou-se (...).

Quando a notícia se espalhou, os vizinhos aconselharam Halima a consultar um advinho ou um astrólogo. Foram ter com um indivíduo judeu, o qual aumentou a preocupação da ama de Mohamad e seu esposo, porque quando ele viu Mohamad começou logo a gritar dizendo: 'esta é a criança que criará uma revolução na Arábia e acabará com as religiões existentes. Portanto, ó homens, se desejais salvaguardar a vossa religião, acabai com essa criança” (Aminuddin Mohamad, op. cit. , pp.51-52). (algo similar ao ato rei Herodes intituir morte das crianças no tempo de Jesus)

Com vinte anos de idade, ele [Maomé] aderiu às caravanas de comércio dos capitalistas de Meca. Maomé quando conheceu sua primeira esposa era um jovem de 25 anos (fato incomum ser solteiro com essa idade),  era coraishita, pobre e analfabeto de Meca, não falava nenhuma outra língua fora o árabe, casou com Khadijad (possivelmente de origem judia) mulher de 40 anos, já era mãe de vários filhos, já se tinha tornado viúva por duas vezes, era muito rica administrava a maior fortuna de Meca. Quando a caravana dos comércios de Macca saía em viagens, só a mercadoria de Khadija igualava-se a de todos os outros comerciantes". Kahdija (primeira esposa de Maomé), dona de caravanas, cujo comércio ela mesma dirigia, e dirigia tão bem, coisa incomum entre mulheres árabes.

Não foi Khadija que passou a morar na casa de Mohamad, mas ele foi para a casa dela. Mohamad teve sete filhos com Khadija, exceto Ibrahim. Conviveu com ela por 25 anos até sua morte. No mês em que faleceu Khadija, o Profeta casou-se com Sawdah Bin Zam'a, viúva de um dos muçulmanos que emigraram para Abissínia e regressaram.

Mais tarde, Maomé casou-se com muitas outras mulheres, inclusive com uma sua parente, Zaynab, esposa de um seu filho adotivo, Zayd ibn Harith Ibn Char'habil, um escravo que Khadija dera ao Profeta, e que ele adotou como filho. Casou também com a Aicha a filha Abu Bakr al-Baghdadi, atual líder do Estado Islâmico (EI), vivo até hoje e procurado por serviços de segunrança. Ao todo Maomé teve nove esposas, sem contar as concubinas. (Cfr Corão, Surata XXXIII, Os Partidos, Surat Alahzab, v.37).

Quando Mohamad atingiu os seus quarenta anos, num dos dias quando o Profeta estava na contemplação profunda na caverna, apareceu-lhe o Anjo (Gabriel). "Esse é o mesmo Espírito (Anjo) que Deus enviou a Moisés (com a Revelação) e tu és o Profeta desta nação". Foi em fevereiro ou julho do ano 610, depois do nascimento de Cristo, segundo ao astrólogo egípcio Mahmud Bacha, era 17 de Ramadan, 13 anos antes da Hijra” (Aminuddin Mohamad, op. cit., p. 67). Disse que o espírito que falara a Maomé era o mesmo que falara a Moisés, e não o que falara em Cristo. A inspiração de Maomé era de fonte judaica. Depois de quarenta dias, as revelações teriam retornado para Maomé, não mais se interrompendo, até o fim da vida, pelo menos é o que informa o livro maometano,

Em 622, se deu a Hégira, ou migração -- o Êxodo -- de Maomé e seus seguidores de Meca para Yaçrib atual Medina -- a Hégira -- dá início ao calendário islâmico.
Ascensão ao céu de Maomé (outra semelhança com a ressureição de Jesus Cristo), é chamada pelos árabes de "Al-Ishra Wal-Miraj" e teria se dado no ano 621, conforme se conta na Surata XVII,e foi nessa ascensão que se tornaram obrigatórias as cinco orações diárias.

Os judeus de Medina estavam esperando, para breve, a chegada do Messias. Era muito grande o poder e a influência dos judeus em Yatreb, cidade na qual Maomé buscou refúgio.

Por que motivo havia tantos judeus em Medina?  "Além dos motivos políticos, na vinda dos judeus a Medina, havia também os motivos religiosos; é que os teólogos judeus através do Torah, souberam que o último Profeta surgiria em Medina. Por isso os judeus radicaram-se lá, para terem a honra de o acompanhar, ou então, os seus descendentes".

Os Israelitas tinham progredido bastante e já tinham expandido a sua influência por zonas à volta de Yaçrib. Tinham o seu governo, a riqueza estava em seu poder, a sua população aumentou por todo o lado e os seus centros mais conhecidos eram 'Khebar", "Wadi Qura" e "Timar".

Então os judeus de Medina estavam esperando o Messias -- o último Profeta, a respeito do qual o Torah já tinha falado e até divulgaram as suas qualidades e sinais. Há séculos os judeus esperavam -- como ainda esperam -- o Messias. Mas esperavam que esse último Profeta seria dentre eles (isto é, judeu), porque até aquele momento todos os Profetas tinham sido judeus. -- e o identificaram com Maom, porém, rejeitaram-no por vários motivos; um por ser da descendência de Ismail e não de Isaac. Outro motivo -- segundo o livro sagrado dos judeus chamado "Talmud" -- porque Mohamad confirmou a profecia de Jesus, e como os judeus consideram Jesus um "impostor", um filho ilegítimo, dizem que quem confirma o impostor, também é impostor, eles utilizam as mais sujas e insultuosas palavras para designar Jesus e sua mãe, no seu livro sagrado chamado "Talmud", apesar de Jesus também ser judeu".

Várias vezes, na sua mais que milenar História, os judeus se equivocaram ao identificarem o Messias com um determinado personagem histórico. Foi assim com Bar Kochba, no século II, quando o equívoco levou à destruição definitiva da antiga Jerusalém pelo Imperador Adriano. E mais tarde no século VII reconheceram em Maomé os sinais de que ele era esse "ultimo Profeta", isto é, o Messias que iria instaurar o Reino Messiânico e elegeram Maomé (um Messias árabe para Israel). Foi assim, em 1648, quando eles pensaram que Sabbatai Sevi era o Messias esperado e multidões de judeus do mundo inteiro tudo abandonaram para se dirigirem à Palestina, a fim de acompanhar a marcha triunfal do Messias Sabbatai até Constantinopla, onde ele converteria o Sultão turco, e, com o seu apoio militar, invadiria a Itália, e destruiria o papado e o cristianismo. (Cfr. Gershom Scholem, Sabbatai Sevi, the Mystical Messiah, Princeton University Press, 1975).
Na Arábia os judeus tinham o poder, a riqueza e o governo em Medina , e nos seus arredores, tendo praticamente dominado a tribo Ansar. Havia três tribos judaicas em Medina, Banu Cainocaá, Banu Nadhir e Quraiza, que se tinham radicado nos arredores de Medina, e tinham construído fortes torres e fortalezas.

Os Auss e Khazrij [grupos árabes idólatras da tribo Ansar] chegaram a Medina, esta zona tinha muita influência dos Judeus, visto a maior parte da população ser analfabeta".(...) apesar de rivais dos judeus no poder político, reconheciam a sua virtude religiosa. Os judeus tinham estabelecido escolas de teologia em Yaçrib, que se chamavam Baltul-Madaris, nelas ensinavam o Torah. Os Ansar eram analfabetos, por isso ficavam impressionados com a superioridade teológica dos judeus.
Em Medina, após a emigração Maomé ainda orou para a direção norte (Jerusalém) dezesseis meses, mas sempre ansioso em receber a ordem de Deus para mudar a direção da Quibla para o sul (Caaba em Macca). O que confirma que Maomé, enquanto estava em Meca, simulava rezar em direção à Caaba, mas quando foi para Medina, dominada pelos judeus, adotou claramente a Quibla dos judeus: Jerusalém. Ele "escolheu a Quibla dos filhos de Israel". Maomé se tornara um prosélito judeu.

Quando, depois de dezesseis meses em Medina, se deu a crise entre os muçulmanos e os judeus, Maomé, adotou, de novo a Quibla de Meca, rompendo publicamente com os judeus que até então o influenciavam mais fortemente.

Zaid Bin Sábit, cujo nome soa como de origem judaica, que escreveu a primeira compilação do Corão. O Califa Otman se encarregou, depois, de apagar o que podia, dos traços de influência judaica no islamismo. Foi Otman o responsável pela redação atual do Corão.

Uma pergurta que fica é por que nos livros de Historia, no Ocidente, não se conta nada disso?