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5 de maio de 2016

Doutrinação ideológica e orientação sexual infantil nas escolas.

Se você acredita que a escola deve respeitar o direito dos pais de dar aos seus filhos a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções, esse artigo é para você. "Uma perigosa heresia moderna chamada de ‘ideologia de gênero’  - teoria de orientação sexual que se tenta impor na educação básica, negando os sexos biológicos das crianças  - está se infiltrando nas escolas em um ritmo alarmante, que colocam em xeque nossas liberdades e atacam o núcleo familiar, transferindo poder desmedido ao estado." Não se trata de combater a possível discriminação de um aluno homossexual, mas de promover a “igualdade de gênero”, o que significa igualar ao sexo biológico as mais variadas fantasias de desajustados se­xuais, perseguindo o que os ideólogos chamam pejorativamente de “heteronormatividade”, isto é, o sexo entre pai-e-mãe deve ser discriminado na escola em nome das relações homem-com-homem, mulher-com-mulher, trans-com-todos etc.

Você já parou para pensar sobre o motivo dessa farta produção de literatura voltada à educação sexual nas escolas? O famoso kit gay não foi o primeiro nem o último material pernicioso. Pais e educadores ai vai um alerta! A “ideologia de gênero” (termo que pouco se explica por si só) está sendo imposta à sociedade “através dos meios de comunicação, da legislação, da escola e de todos os outros meios possíveis”. Essa ideologia oferece a crianças e adolescentes um cardápio de opções sexuais para escolherem como sanduíche no balcão do McDonalds, é a isso que levam suas propostas. Com este artigo pretendo dar visibilidade a um problema gravíssimo que atinge a imensa maioria das escolas e universidades brasileiras: a instrumentalização do ensino para fins ideológicos e partidários. Há materiais didáticos do MEC que, explicitamente, estimulam experiências auto-eróticas, heterossexuais e homossexuais. Um desses livrinhos vem com a recomendação, aos pequenos leitores, de que devem conservar o referido "material escolar" fora do alcance dos pais...

Na Assembleia Legislativa da Bahia e em todo o Brasil está em votação os Planos Estaduais e Municipais de Educação. O texto original prevê que “gênero”, “sexualidade”, sejam considerados “objetos de tratamento didático-pedagógico” se dedica a disseminar a ideia de que o corpo humano, já na mais tenra idade, é um parque de diversões eróticas. Ou seja, que estes assuntos sejam "adequadamente" discutidos em sala de aula e que apareçam na formação docente. O texto segue afirmando o direito das crianças ao prazer sexual, a naturalidade das manifestações e "brincadeiras" explícitas, de quaisquer natureza, às quais, na escola, se aplicaria apenas a jeitosa informação de que o ambiente não seria lá muito apropriado para isso. O Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020) não passa de uma absurda colcha de retalhos, que carreou para dentro de si os particularismos dos mais diversos guetos ideológicos, que nada têm a ver com a sociedade brasileira, muito menos com a sala de aula.

Uma onda de libertinagem avança sobre a sociedade brasileira. O tema da sexualidade nas escolas passa a ser assunto principal ganhando espaço significativo no aprendizado do ler, escrever e contar. O governo do PT, ao promover uma perspectiva pedagógica altamente politizada, de forma oportunista e totalitária, querem impor à sociedade um modo de pensar, de ver e de sentir o mundo baseado em um extrato da uma minoria, os LGBT. "Todos os ativistas gays mais aguerridos e os seus enormes recursos estão todos direcionados para a juventude." O próximo passo será aprovar banheiro unissex.

Enquanto antes se aprendia a somar maçã com maçã, hoje as escolas aproveitam a aula de matemática para ensinar transversalmente os diferentes tipos ideológicos de família, como pares de homem com mulher; homem com homem e mulher com mulher. Podendo também somar outros na família como homem com mais de uma mulher; ou mulher com mais de dois homens; ou como a criatividade permitir. Este tipo de educação já ocorre nas escolas públicas, com livros didáticos figurando os exemplos citados.

O Plano Nacional de Educação está cheio desse tipo de associação indevida entre aprendizado e fatores sociais diversos, como se aprender a ler e contar fossem atividades indissociáveis da vida cotidiana e não pudessem ser ensinadas sem que antes se revolucionasse todo o contexto social da criança. Sabemos que o conhecimento é vulnerável à contaminação ideológica e que o ideal da perfeita neutralidade e objetividade é inatingível. Mas sabemos também que, como todo ideal, ele pode ser perseguido. Por isso, sustentamos que todo professor tem o dever ético e profissional de se esforçar para alcançar esse ideal. Depois dos conflitos de Stonewall em 1969, os ativistas homossexuais se uniram para se oporem a qualquer instituição que não aceite e promova o comportamento homossexual e a escola continua sendo um obstáculo enorme que precisa ser combatido. Não acredita? Continue lendo.

1) A ideologia é a concepção de mundo que se manifesta implicitamente na vida individual e coletiva. Basicamente, é no que você acredita enquanto ser humano vivendo em sociedade. A ideologia constitui os sujeitos.

2) O gênero é um conceito que trata das relações entre pessoas e como elas expressam na sociedade sua identidades.

Logo... Estão permeando nas escolas discussões sobre "concepções de mundo" e "expressão de identidades" para crianças em formação de personalidade trazendo confusão e gerando interrogações ao invés de esclarecimentos. Um dos fundadores da agenda gay, Herbert Marcuse, expressou o desejo de ver a "desintegração da família monogâmica e patriarcal." "Uma última barreira para a hegemonia cultural ‘gay’ permanece: as escolas."

Na sala de aula, o professor é a autoridade máxima. Os alunos devem respeitá-lo e obedecê-lo. Por isso, não é ético que o professor se aproveite dessas circunstâncias -- isto é, da situação de aprendizado -- para “fazer a cabeça” dos alunos.

A mente de crianças em formação estão sendo manipuladas pela mídia, e, agora pelo aparelhamento político nas escolas, para odiar evangélicos, odiar católicos, odiar militares, odiar pessoas conservadoras, odiar pessoas em geral que defendem valores morais. Ao promoverem um discurso de ódio contra esses grupos, os defensores da idelogia de gênero afirmam e ensinam que estes grupos seriam os responsáveis pela construção de tabus, que necessariamente precisam urgentemente ser combatidos, e que estes grupos promovem a intolerância.

Em pleno 2016, há quem queira inserir discussões sobre identidade de gênero e sexualidade nas escolas do país para crianças em formação de caráter. Baseado na falsa informação de que no Brasil, é onde mais se mata pessoas homossexuais no mundo. Imagine inserir esse debate nas escolas, logo esse espaço que deve formar cidadãos para conviver em sociedade.

Os ativistas dessa corrente de pensamento usam táticas da generalização da causa das mulheres, dos negros e negras, dos índios, dos pobres, dos quilombolas, dos sem-terra, dos drogados e qualquer outro grupo que lhes for conveniente com objetivo de confundir e atrair mais adeptos tratando a causa LGBT misturado com "etnia" como se fosse o mesmo problema e tudo junto, promovendo incitação à guerra de raças e de gênero e orientação sexual.

Mas como impor algo se somos pessoas instruídas na sociedade? Precisamos lutar pela descontaminação e desmonopolização ideológica das escolas. Muitos pais, com medo de serem chamados de ‘conservadores’ estão banalizando a ameaça, chamando o ativismo político gayzista, promovido por meio de Ongs Internacionais e a ONU,  de ‘apenas mais um direito’. O caso é importante porque cada Plano de Educação aprovado com essa ideologia significaria que uma agenda internacional baseada em padrões anti-cristãos poderia triunfar sobre a liberdade de expressão e de religião da Constituição Federal do Brasil. Difícil, não é? Mas tudo o que está ruim, pode piorar. E vai, se não houver reação!

O jornalista José Maria e Silva escreveu um texto bastante completo sobre os principais absurdos e riscos presentes no projeto. Segue um trecho:
Essa ideologia é um perigo para os mais pobres, porque, para a elite consciente, se o professor tentar ideologizar os filhos, poderá sofrer uma repressão dos pais quando forem às reuniões de pais e mestres. O pobre não terá capacidade de perceber as sutilezas, porque não tem a cultura necessária. Implantando isso nas escolas públicas teremos um estrago difícil de ser recuperado, porque o PNE tem validade de 10 anos.

Caso o Plano Nacional de Educação seja aprovado, em definitivo, com essa redação sexista (isso mesmo: sexista), a nação brasileira corre o risco de ter sua língua sequestrada pelos ideólogos de esquerda. Não tardam e hão de querer revisar o texto da própria Constituição para adicionar-lhe esses penduricalhos de mau gosto.

O Plano Nacional de Educação e suas versões para os Estados e Municípios que, no país do analfabetismo funcional, negligencia o mérito, incita a escola contra a família e, em vez de estimular a leitura, policia as palavras, transformando a língua num instrumento de opressão ideológica, nada tem a ver com ensino – é apenas uma doutrinação totalitária que tenta fazer da escola uma incubadora de subversões.



Matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/04/1756383-palmas-proibe-discussao-sobre-ideologia-de-genero-em-sala-de-aula.shtml

Um comentário:

Anônimo disse...

perigo é essa doutrinação falso moralista heteronormativa baseada em estereótipos de gênero. pois é graças à essa tosquice, que pai mata filho, e filho mata pai, porque quem quer que fuja ao padrão que outro tenta impor, vai acabar entrando em conflito, e estes conflitos levam à destruição da família, e provocam mortes. Tome vergonha. Nada é o que parece ser mesmo, você que posa de bom moço e bem intencionado, não é o que parece ser, na verdade você quem é o malévolo e pernicioso que provoca a discórdia. E ainda acusa as pessoas que estão tentando trazer a paz de serem os maus?