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30 de junho de 2025

Relação dos cristãos ocidentais com Israel

O Homem pecou e deixou de ser aquilo para o qual Deus o tinha destinado. Deus criou o homem e a mulher à Sua imagem e semelhança (Gênesis 1:26-27), conferindo-lhes um relacionamento íntimo e direto com o Criador; A responsabilidade de governar a Terra com sabedoria e cuidado (Gênesis 1:28) e um estado de perfeição moral, refletindo o caráter de Deus. Adão e Eva foram colocados no Jardim do Éden, um lugar perfeito, para viver em obediência e desfrutar da presença divina (Gênesis 2:8-15). O pecado levou o homem a se afastar do propósito original para o qual Deus o criou.

O pecado corrompeu a natureza humana, introduzindo inclinações para o mal e separação espiritual, sendo condenados a viver em um mundo de sofrimento e morte (Gênesis 3:22-24). Pelo pecado passou a existir uma tendência humana de se afastar de Deus e buscar segurança em suas próprias criações. A imagem de Deus no homem foi obscurecida, mas não destruída (Gênesis 9:6). A humanidade passou a lutar contra o pecado e suas consequências.

Depois do dilúvio, Noé e sua família foram encarregados de repovoar a Terra e manter a fidelidade a Deus (Gênesis 9:1-17). Contudo, a humanidade voltou a práticas de idolatria e afastamento de Deus. A Bíblia destaca essa decadência espiritual em diversos eventos e figuras desse intervalo de tempo. A humanidade tentou construir uma torre para alcançar os céus, desobedecendo à ordem de Deus de se espalhar pela Terra (Gênesis 9:7). Essa tentativa é interpretada como um ato de orgulho e rebelião contra Deus.

Com o crescimento populacional e a dispersão dos povos após Babel, a idolatria se espalhou. As nações desenvolveram práticas religiosas que incluíam a adoração de deuses feitos por mãos humanas. Cada grupo parece ter reinterpretado o conhecimento sobre Deus, resultando em panteões e mitologias, como as que encontramos nas culturas da Mesopotâmia, Egito e Canaã.

A idolatria é um reflexo do desejo humano de controlar o espiritual, algo que contrasta com a dependência de Deus que Abraão demonstrou. O pecado trouxe uma barreira entre Deus e o homem, exigindo um mediador para a reconciliação. A chamada de Abraão (Gênesis 12:1-3) marca o início do plano de Deus para restaurar a verdadeira adoração por meio de uma aliança com um povo separado. Abraão foi chamado para romper com a Idolatria e Estabelecer uma Linhagem de Fé - Ele foi tirado de Ur dos Caldeus, uma região conhecida por sua adoração a deuses como a lua (Nínive e Ur tinham zigurates dedicados ao deus-lua Nanna/Sin).

O criador do universo, através de longas eras, ansei por estabelecer sua soberania, honra e distinção, no meio das nações idólatras, que há UM SÓ DEUS VIVO E VERDADEIRO no universo, e isto fez ao edificar uma NAÇÃO em torno desta verdade.

Em 2.00 a.C. a nação hebraica foi estabelecida para que, por ela, o mundo inteiro fosse abençoado. A nação messiânica. Deus estabeleceu com Abraão uma aliança (berith, em hebraico) em Gênesis 15:18. O criador chama Abrão (ainda sem filhos) e promete fazer dele “uma grande nação”. Deus promete dar a terra a sua descendência — Abrão ainda não tinha filhos. Temos um total de 2083 anos, de Adão a Abraão.

A partir de Gênesis 15–17, Deus esclarece que a promessa será cumprida por meio de Sara, com o nascimento de Isaque. A promessa cumprida por meio de Sara foi a de que Abraão teria um filho legítimo, e que esse filho seria o herdeiro da aliança feita por Deus — um descendente que daria origem ao povo escolhido (Israel) e, mais tarde, ao Messias.

Em Gênesis 17:1-8 – A aliança é ampliada e selada com o sinal da circuncisão. Deus muda o nome de Abrão para Abraão e institui a circuncisão como sinal da aliança. A circuncisão foi instituída por Deus como sinal da aliança com Abraão e sua descendência Gênesis 17:10 e essa tradição influenciam bilhões de pessoas até hoje. Começando por Abraão aos 99 anos de idade, os Judeus seguem a tradição de circuncidar ao oitavo dia, como Isaque. Muçulmanos também praticam a circuncisão, em honra à tradição de Ismael, geralmente por volta dos 7 a 13 anos.

A aliança de Gênesis 12:1-3 não se referia ao filho com a escrava (Ismael de onde se origina os árabes Palestinos), mas sim ao filho que viria do próprio casamento entre Abraão e Sara — ou seja, Isaque. No Islã, criado 300 anos depois do cristianismo, Ismael é considerado o ancestral direto dos árabes, o filho da promessa e um dos patriarcas espirituais do Islã. Associado à origem de Meca e da linhagem do profeta Maomé.

Deus assume o compromisso principal, prometendo: Uma terra (Canaã - Gênesis 15:18), Um povo (Israel) e um propósito (abençoar todas as nações).

A “terra de Canaã” era uma região na costa oriental do Mar Mediterrâneo, dada por Deus a Abraão e seus descendentes. Ela incluía: Israel atual; Palestina (Cisjordânia e Faixa de Gaza); Partes do Líbano; Partes da Síria (sul) e um pouco da Jordânia (oeste do rio Jordão)

Diferença entre promessa e aliança: Promessa é a declaração de algo que será feito que Deus prometeu terra, filhos e bênção. Aliança é o pacto formal com sinais e obrigações Deus selou uma aliança com Abraão Deus ratifica a aliança com um ritual formal, típico dos pactos da época: animais cortados ao meio e Deus (simbolizado por uma tocha e um forno fumegante) passando entre as partes (Gn 15:17).

Com a aliança entre Deus e o patriarca Abraão, o plano de Deus é executado rumo a redenção final e recriação do homem, o fez chamando Abraão, para que fundasse uma nação. Deus guiou Abraão para fora de Babilônia e fê-lo entrar na terra de Canaã, Terra da História Bíblica, uma faixa de terras férteis entre o Deserto da Arábia e o mar. Os descendentes de Abraão migraram para o Egito, e aí se desenvolveram, tornando-se uma nação.

Todas as nações adoravam ídolos. Havia deuses por tôda parte: deuses do céu, deuses da terra, deuses do mar, deuses do país, deuses das cidades, deuses do campo, deuses dos montes, deuses dos vales; deuses, deusas e famílias de deuses.

Deus estabeleceu a nação hebraica como propósito específico de fazê-la nação messiânica para o mundo, isto é, nação por meio da qual um dia grandes bênçãos viriam de Deus para todas as nações. A Promessa de Deus a Abraão que em sua descendência todas as nações seriam abençoadas. Que, se eles O servissem fielmente, no meio de uma terra idólatra, prosperariam como nação. Mas que, se O abandonassem para servir aos ídolos, seriam destruídos como nação.

O período desde a entrada de Abraão em Canaã à partida de Jacó para o Egito foi de 215 anos.

Depois de 400 anos foram tirados do Egito, em 1491 a.C., sob a direção de Moisés, de volta à terra prometida de Canaã. A aliança de Deus com Abraão molda a história da humanidade e consequentemente daquele povo, escolhido por Deus na terra para levar seu legado. Esse mesmo povo, nação de Israel, passou 40 anos no deserto vivendo na extrema dependência de Deus seja para se alimentar, se proteger do frio e calor escaldando do deserto e beber água. Sabe que é isso ? Foram 40 anos de peregrinação no deserto com Deus todos os dias.

No decorrer de quinhentos anos aproximadamente, sob os reinados de Davi e Salomão, esta nação veio a se tornar um grande e poderoso reino. Posteriormente, encerrando-se o reinado de Salomão, dividiu-se o reino. A parte do norte, dez tribos, chamada “Israel”, durou cerca de 200 anos, e foi levada cativa pela Assíria, em 721 a.C. A parte sul, chamada “Judá”, durou depois disto pouco mais de 100 anos, e em três levas datadas ao redor do ano 600 a.C. foi levada cativa para Babilônia. Um remanescente da nação cativa, em 536 a.€., voltou à sua terra e restabeleceu sua vida como nação.

O meio pelo qual a bênção da nação hebraica se comunicaria ao mundo seria a família de Davi. A família messiânica.

Quando, por fim, a nação de Deus se tornou grande nação, Deus escolheu uma família do meio desse povo, a família de Davi, e com esta começou a realizar Suas promessas, a saber, que dessa família haveria de vir um grande Rei, que, pessoalmente, viveria para sempre e estabeleceria um reino universal que não teria fim. A Promessa de Deus a Davi foi que a sua família reinaria para sempre sobre o povo de Deus.

O meio pelo qual a bênção da família de Davi se comunicaria ao mundo seria o grande Rei que nasceria dela: O Messias.

Ao estabelecer a nação hebraica, O objetivo FINAL de Deus Foi trazer Cristo ao mundo. O objetivo IMEDIATO de Deus Foi estabelecer, no mundo idólatra, Em preparação para a vinda de Cristo, A idéia de que há UM só Deus vivo e verdadeiro.

Logo mais encerrava-se o Antigo Testamento. Quatrocentos anos mais tarde, JESUS, o Messias profetizado no A. T. Enquanto o primeiro Adão trouxe a queda, Jesus veio como o "segundo Adão" para redimir a humanidade. Em Cristo, a comunhão com Deus é restaurada, e a imagem divina é renovada na santificação, mediante quem o homem seria redimido e criado de novo, apareceu e realizou Sua obra: Morreu pelo pecado humano; ressurgiu dos mortos; A promessa de novos céus e nova terra, onde a humanidade redimida viverá plenamente no propósito de Deus e mandou os discípulos contar a história de Sua vida e Seu poder redentor em todas as nações.

O homem pecou e se afastou do destino perfeito planejado por Deus. Contudo, o propósito original de comunhão e glória não foi abandonado. Deus, em Sua graça, revelou um plano redentor em Cristo para trazer o homem de volta a esse propósito. Isso reafirma a soberania e o amor de Deus diante do pecado humano.