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30 de julho de 2012

Qual a sua escolha? - Parte I

Traçamos nossas vidas pelo poder de nossas escolhas. Como condenados que somos a ter que escolher ,quando nossas escolhas são feitas passivamente, quando não somos nós mesmos que traçamos nossas vidas, literalmente deixamos a vida nos lever nos sentimos frustrados.

Inadvertidamente ou não, somos constantemente guiados a escolher. O momento de falar ou silenciar, que carreira seguir, o que comer, da pessoa que será meu(inha) amigo(a), namorado(a), mulher, marido, no que acreditar, praticamente TUDO temos que decidir. A célebre frase "Penso Logo Existo" deveria ser "Penso Logo Decido". De fato, quem não escolhe não vive, vegeta.

Partindo da certeza que somos limitados e de que nossas vidas são pautadas nas nossas escolhas  indo um pouco mais além lhe trago outro questionamento: se somos dependentes do nosso semelhante (por questões de sobrevivência,) imagine a possibilidade de que viver independente de Deus seja támbém uma escolha possível.

Já pensou que viver conscientemente distante de Deus simplesmente por nossas escolhas ou decisão de ser omisso seja o conceito mais correto de "inferno". Arrematando, ... Deus não manda ninguém para o "Inferno" é a pessoa que escolhe!

Será que enquanto não escolhermos Deus teremos que encarnar várias vezes...? E se eu tiver toda a vida e tempo que precisar para enxergá-lo e no final eu DECIDIR não querer ELE? já pensou que simplesmente temos o PODER extraordinário de NÃO querer Deus? e viver eternamente longe dele? mais ainda ... mesmo Deus se apresentando na sua totalidade temos o DIREITO dado por ele de negá-lo...

Como explicar essas atribulações e diferenças em que as pessoas nascem (ser mendigo, passar fome, cotó, etc.? Não acho que seja ao acaso. Aliás nada é por acaso! Será esta a metodologia encontrada por Deus de a pessoa sentir necessidade de procurá-lo e encontrar a sonhada Salvação ou Perfeição. Já que grande parte das pessoas só o procuram nas dificuldades. Primeira coisa... saúde, dinheiro, corpo sem deformações, etc. não tem nada a ver com Salvação, a Justiça ou a Perfeição de Deus.

Seja sincero consigo e responda .. Se escolhessemos  viver nossas vidas conforme Deus prescreve teríamos no mundo essas anomalias na vida? E se essas forem na verdade consequências de atos de gerações vivendo fora dos principios de Deus...?

Colhemos muitas vezes o que plantam nossos pais, filhos, amigos ... e a sociedade de forma geral. Todos os caminhos que escolhemos geram mudanças nas vidas de outras pessoas e vice-versa. Precisamos estar conscientes que tudo o que fazemos tem uma repercursão um dia ou outro e que responderemos simplesmente pelas nossas escolhas e decisões de omissões.

Geramos nossos próprios meios. Obtemos exatamente aquilo pelo que lutamos. Somos responsáveis pela vida que nós próprios criamos. Quem terá a culpa,  senão a nós mesmos? Quem pode mudar nossas vidas, a qualquer tempo, senão nós mesmos? Qual a sua escolha afinal?

Plano Nacional de Direitos Humanos

O texto do Plano Nacional de Direitos Humanos colide com princípios constitucionais essenciais como a da livre iniciativa privada, o direito de propriedade e a liberdade dos meios de comunicação, contendo diretrizes político-ideológicas parciais e totalitárias que restringem os direitos e garantias individuais e fragilizam as instituições democráticas, instrumentos primordiais na manutenção do Estado de direito.

Foi influenciado pelo modelo venezuelano, principalmente no que diz respeito ao controle da imprensa e à Educação. Prevê-se a criação de um conselho de censura.

De autoria do ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos incluem artigos como o que prevê a legalização do abortoproibição de símbolos religiosos em locais públicos e o que prevê a necessidade de ouvir invasores de terras no cumprimento de decisões judiciais sobre conflitos agrários, como a reintegração de posse (o que poderia estimular invasões de terras).

25 de julho de 2012

Qual a sua escolha? parte II

Pouquíssimas coisas fazemos, a partir dos 6 ou 7 anos de idade, que não seja preciso tomarmos a decisão, somos constantemente instigados a escolher.

Uma característica singular que nossa faculdade mental nos concede é o poder e direito da decisão, da escolha, ou seja, somos donos do nosso próprio nariz. É algo que costumamos chamar de livre arbítrio. Sim. Estou afirmando que as nossas vidas e o rumo que elas irão tomar são delineados pelas nossas escolhas voluntárias, involuntárias mais conscientes - Regra número 1.

Se eu lhe fizesse uma proposta de ganhar 2 trilhões de reais daqui a cinco anos ou 100 reais hoje qual seria a sua decisão? Eu presumo que escolheria sem pensar muito a primeira opção. Em outras palavras o que você fez foi controlar os impulsos e retardar a “gratificação” diante da possibilidade de ganho imediato, pois tendo a plena convicção de que receberia a recompensa no final, se predispôs a pagar o preço e não deu rédea solta ao desejo da ação, você foi capaz de esperar, suportar, aguardar o recebimento da compensação no prazo determinado.

Se eu tem perguntar a essência dessa questão de uma infinidade de outras formas diferentes a resposta seria indubitavelmente a opção que você tivesse a certeza a que lhe concedesse no final das contas o melhor resultado do seu usufruto. O que Deus promete a humanidade é infinitamente maior que 2 trilhões de reais.. Será mesmo que estamos convictos disso? Se estamos por que não largamos tudo e voamos em busca?

É incrível como as atribulações do nosso cotidiano roubam à cena fazendo muitas vezes passar despercebido valores fundamentais do que realmente somos e daquilo que devemos dar valor e que relegamos a quinto plano no melhor dos casos.

Proponho-lhe um exercício mental onde você seria o todo-poderoso e que não existe nada ou ninguém além de você mesmo... Daí você decide criar um robô e programa sua criação para fazer sempre o programado. Você há de convir comigo que essa sua criação na verdade seria um mero reflexo daquilo que você é ou deseja que fosse e que no final das contas as ações e decisões desse tal robô corresponderiam na verdade a SUA vontade e não algo próprio do robô como uma decisão cognitiva, voluntária e totalmente independente da sua vontade, ou melhor, o robô neste caso não possui um dom singular do ser humano que é a racionalidade, o livre arbítrio e seus desdobramentos.

As nossas ações fruto de nossas decisões repercutem na eternidade - - Regra número 2.

Amigo aprisionar a sua mente ninguém pode... direito inalienável o resto é resto... Nossas ações devem sobretudo refletir o sentido da nossa vida. Então veja bem...

Imagine você criador de um labirinto qualquer e que neste labirinto você tem uma visão privilegiada do alto e que tudo que se passa abaixo você tem onisciência... Sabe por exemplo onde começa e termina o labirinto e possui pleno conhecimento de cada minúsculo detalhe. Então você decide criar um personagem que possuiu vontade própria, ou seja, ele é quem tem o poder de decidir quais caminhos escolher e que será plenamente responsável por suas escolhas sejam elas boas ou ruins. Ok?

Vamos considerar que o personagem ao adentrar pelo labirinto esbarra com três portas que possui total desconhecimento do que o espera atrás de cada porta. Só que você criador do labirinto sabe exatamente quais as conseqüências de cada uma das decisões que eventualmente o jogador venha a tomar, pois foi você quem criou o labirinto e definiu os eventos por trás de cada porta do labirinto. Sabendo disso você sabe que, por exemplo, na fase 1 se o jogador escolher a porta nº3, na fase 2 escolher a porta nº 1 e na fase 3 a porta 2 que aparentemente foram os melhores caminhos para o personagem e que lhe resta ainda mais cinco portas a escolher lá na frente pelo fato de você ser o criador dessa engenhoca você sabe que não terá mínima possibilidade desse personagem encontrar a porta de saída do labirinto. Todas as escolhas foram feitas pelo personagem sem interferência alguma do criador do labirinto então você há de concordar comigo que os frutos obtidos por esse personagem são resultados de suas próprias escolhas e que em nada pode ser atribuído ao criador do tabuleiro.

Deus faz muito mais por nós apesar de ser o criador do labirinto no qual vivemos. Além de nos orientar qual porta escolher ele deseja comungar conosco cada pequeno detalhe da nossa vida, deseja que onde ele estiver estejamos nós também além de muitas outras coisas.

Assim como um juiz julga um réu com base nas leis instituídas assim também somos julgados pelas nossas escolhas ante ao que Deus escreveu e espera de nós e o resultado final representará em quais artigos, incisos e parágrafos o réu foi enquadrado. Toda a lei de Deus já está escrita.

Qual a sua escolha? E quais as consequências delas?

24 de julho de 2012

Exemplo da dominação da mídia televisiva

Beyond Citizen Kane (Muito Além do Cidadão Kane, no Brasil) é um documentário televisivo britânico de Simon Hartog exibido em 1993 pelo Channel 4, emissora pública do Reino Unido. O documentário mostra as relações entre a mídia e o poder do Brasil. Embora o documentário tenha sido censurado pela justiça, grande parte pelo lobby da Rede Globo. 

A obra detalha a posição dominante da Rede Globo na sociedade brasileira, debatendo a influência do grupo, seu poder e suas relações políticas, verá a forma manipuladora e formadora de opinião de milhares de brasileiros. O ex-presidente e fundador da Globo Roberto Marinho foi o principal alvo das críticas do documentário, sendo comparado a Charles Foster Kane, personagem criado em 1941 por Orson Welles para o filme Cidadão Kane, um drama de ficção baseado na trajetória de William Randolph Hearst, magnata da comunicação nos Estados Unidos da América. Segundo o documentário, a Globo empregaria a mesma manipulação grosseira de notícias para influenciar a opinião pública como fazia Kane no filme.

23 de julho de 2012

Os filhos da Impunidade ....


Sem banda larga, não há computação na nuvem



O Brasil tem muito a ganhar com o desenvolvimento da computação em nuvem, especialmente se conseguir viabilizar a infraestrutura que garanta alta capacidade no transporte de dados – e usar isso como diferencial de mercado para atrair investimentos para o país.

“Se não houver garantia de acesso de banda larga, não vai adiantar ter um processamento de alta capacidade, porque a entrega para o usuário final vai ter demora. Hoje, grande parte dos datacenters estão se alocando em São Paulo e precisamos de uma distribuição maior para que isso seja acessado de forma correta em outros pontos do país”, afirma o diretor comercial da Telebras, Rogerio Boros, que participou de audiência pública sobre Computação na nuvem, na Câmara, nesta terça-feira, 24/04.

Nessa linha, como lembra o presidente da Abranet, Eduardo Neger, a massificação da banda larga é essencial para o desenvolvimento da computação em nuvem. “Mas temos regiões onde não há mais de um provedor de acesso”, lamenta, insistindo que a existência (ou não) de competição tem impacto direto na qualidade e no preço dos serviços.

Na visão de um provedor de transporte de dados, a Telebras acredita que o Brasil tem um bom potencial de desenvolvimento da “nuvem”, a começar pela chance de concentrar aqui os conteúdos em português. “Vários países tem demanda e interesse em ter tráfego com o Brasil”, indicou, lembrando o recente acordo com Angola para a construção de um cabo submarino no Atlântico.

“Se pudermos explorar o que vai ser desenvolvido em conteúdo em português, teremos potencial para gerar competitividade, trazendo emprego e tráfego. Ao trazer tráfego, outros países querem interconexão e gera potencial econômico não só em TI, em aplicações, mas também em telecomunicações”, sustentou Boros. Com essa escala, ele acredita, o país também poderia se tornar hub também para os conteúdos em espanhol dos vizinhos latinoamericanos.

O país, porém, parece distante desse cenário. Basta verificar as distâncias mencionadas durante audiência na Câmara sobre computação em nuvem. Enquanto o sudeste concentra a maioria das conexões com mais de 2Mbps, no Norte, mais de 60% dos acessos não chega a isso. “O custo da banda de Internet no país ainda é alto, especialmente fora do eixo Rio-São Paulo”, emendou o diretor de projetos especiais e desenvolvimento do NIC.br, Milton Kashiwakura. 

Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=30215&sid=97

22 de julho de 2012

Atrocidades no Sudão - Você Sabia?

Missão Portas Abertas"Open Doors" é uma organização cristã criada em 1955 pelo holandês Andrew van der Bijl dedicada a apoiar cristãos perseguidos em países onde o cristianismo é legalmente desencorajado ou reprimido. Portas Abertas abriu seu escritório local no Brasil em 1978.

Os anos iniciais da missão foram registrados no livro "O Contrabandista de Deus", publicado em 1967, onde André narra suas experiências em penetrar as fronteiras do Leste Europeu e o contato com os cristãos que viviam sua fé sob restrição.




Assim, Portas Abertas iniciou suas atividades na China em 1965 e no Oriente Médio, em 1978, onde atualmente concentra a maior parte dos seus esforços. Outro país que atrai grande parte dos esforços da missão é a Coréia do Norte, que encabeça a lista dos países com maiores restrições ao cristianismo publicada regularmente pela entidade.

9 de julho de 2012

A gente de acostuma ...

"Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras.
Cuidado com suas palavras: elas se transformam em ação.
Cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos.
Cuidado com seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino."



8 de julho de 2012

Crises Financeiras Mundiais e as medidas adotadas para seu resgate

Abaixo um panorama das crises mais agudas sofridas pelos mercados desde então e as medidas adotadas para seu resgate:

1929. "O Crack de 29" - A crise econômica mundial dos anos 1930 foi precipitada pela queda dos preços de produtos agrários no mercado agrícola nos Estados Unidos em 1928. A bolha estourou em 29 de outubro de 1929 quando, após três meses de quedas consecutivas da produção e dos preços, foram vendidas de uma vez só 16 milhões de ações, o que afundou a Bolsa de Nova York.

Depois do desastre de 1929, a legislação básica da bolsa foi alterada. Uma das leis fundamentais foi a "Securities Exchange Act" de 1934, que criou a Comissão de Valores Mobiliários americana (SEC, em inglês), o organismo encarregado da supervisão e vigilância dos mercados nos EUA.

Entre seus objetivos está divulgar informação ao público sobre os produtos que compram, ordenar as atividades das entidades que intervêm no mercado, fiscalizar para que não cometam abusos e controlar as atividades das bolsas de valores.

1944 - Após a Segunda Guerra Mundial, a comunidade internacional realiza uma conferência monetária e financeira patrocinada pelas Nações Unidas,na qual surgiram os acordos de Bretton Woods, que determinaram as regras para as relações comerciais e financeiras entre os países mais industrializados do mundo.

Também foi decidida a criação do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), assim como o uso do dólar como moeda de referência internacional.

1971. "O fim do padrão ouro" - O excessivo gasto dos EUA nos investimentos no Exterior e a Guerra do Vietnã fizeram com que as reservas de ouro que o país tinha caíssem drasticamente, com o que o valor da moeda deixou de estar lastreada por este metal.

Por isso, em meio a fortes especulações e de fugas de capitais dos EUA, o presidente Richard Nixon decide suspender a convertibilidade com o ouro e desvalorizou a moeda em 10%, algo que fez sem consultar os demais membros do Sistema Monetário Internacional.

Dois anos depois, voltou a desvalorizar a moeda, com o que acabou finalmente com o padrão ouro. Assim começou a época dos câmbios flutuantes em função da evolução dos mercados internacionais de capital.

1973. "Embargo do petróleo durante a guerra Árabe-Israelense" - O corte de fornecimento dos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no chamado primeiro choque do petróleo, durante a Guerra do Yom Kippur, provocou um aumento de US$ 2,50 a US$ 11,50 em 1974. Isso elevou o gasto energético do Ocidente e provocou uma forte crise nos países mais industrializados.

A partir dessa crise de preços, os países ocidentais iniciaram políticas de diversificação e poupança energéticas e, entre outras medidas de defesa, é criada a Agência Internacional de Energia (AIE) em 1974.

1979. "A Revolução Iraniana" - A derrubada do Xá Mohammad Reza Pahlevi e a instauração da República Islâmica, no Irã, provocou o segundo choque do petróleo, e um novo colapso internacional.

Embora desta vez as economias ocidentais estivessem mais preparadas, já que haviam reduzido bastante seu consumo de petróleo, a queda na oferta provocou um longo período de preços extraordinariamente altos.

A crise afetou principalmente os países em desenvolvimento, que, junto ao aumento de preço que tinham que pagar pela commodity e pela inflação, tiveram que enfrentar um ciclo de crise financeira por sua elevada dívida externa.

1980. "Iraque invade Irã" - No final do ano, o petróleo alcança novos preços recordes, de US$ 40 o barril, uma taxa que não tinha sido superada em dez anos.

Os altos preços levaram o Ocidente a produzir mais de seu próprio petróleo em zonas como o Mar do Norte.

1987. "Segunda-feira Negra" - Em 19 de outubro de 1987, milhões de investidores ao mesmo tempo começaram a vender suas ações na Bolsa de Nova York devido à crença generalizada da manipulação de informação privilegiada e à aquisição de empresas com dinheiro procedentes de empréstimos.

O Dow Jones, então, desabou 508 pontos, ou 22,6% de perdas em um único dia no qual superou as sucessivas baixas provocadas pela Grande Depressão, e que arrastou as bolsas europeias e japonesas.

Isso trouxe, como consequência, uma intensificação da coordenação monetária internacional e dos principais assuntos econômicos.

1997. "Crise do mercado asiático" - Em julho, a moeda tailandesa se desvalorizou, e, após ela, caíram as da Malásia, Indonésia e Filipinas, o que repercutiu também em Taiwan, Hong Kong eCoreia do Sul.

Seu efeito arrastou o resto das economias e essa crise, que em um primeiro momento parecia ser regional, acabou se convertendo na primeira crise global.

O FMI elaborou uma série de pacotes de "resgate" para salvar as economias mais afetadas e promoveu um conjunto de reformas estruturais.

1998. "Crise do rublo" - O sistema bancário nacional da Rússia entrou em colapso, com uma suspensão parcial de pagamentos internacionais, a desvalorização da moeda russa e o congelamento dos depósitos em moeda estrangeira.

O FMI concedeu vários empréstimos multimilionários para conter a queda livre da divisapara que o impacto fosse irreparável no mercado internacional. O Fundo também pediu às autoridades russas para acelerar as reformas estruturais internas para fortalecer seu sistema financeiro.

2000. "Crise das pontocom" - Os excessos da nova economia deixaram uma esteira de falências, fechamentos, compras e fusões no setor da internet e das telecomunicações e um grande buraco nas contas das empresas de capital de risco.

Em 10 de março, o principal índice do Nasdaq, máximo expoente da "nova economia" e do sucesso das empresas de tecnologia, fechou em 5.048,62 pontos, seu recorde histórico.

Em apenas três anos a crise apagou do mapa quase cinco mil companhias e algumas das grandes corporações de telecomunicações foram protagonistas dos maiores escândalos contábeis da história.

O Federal Reserve (Fed, banco central americano) respondeu com uma redução das taxas de 0,5 ponto percentual.

2001. "11 de Setembro" - Os atentados de 11 de setembro de 2001 contra as Torres Gêmeas em Nova York e o Pentágono em Washington, que deixaram um saldo de cerca de três mil mortos, também fizeram desabar as bolsas.

O Nikkei caiu mais de 6% e as bolsaseuropeias tiveram fortes quedas que levaram os investidores a buscar abrigo no ouro e nos bônus do Tesouro americano.

O Fed também respondeu com cortes das taxas - quatro até o fim do ano - na campanha mais forte de sua história.

2008 - A crise financeira originada nos EUA em consequência das hipotecas nocivas ("subprime"), concedidas sem garantias a milhares de cidadãos, acaba com os grandes gigantes financeiros do país e seu contágio se estende a todo o mundo e afeta as economias reais, causando a crise mais grave desde os anos 1930.

Essa situação leva o presidente americano, George W. Bush, a convocar a Cúpula de Chefes de Estado e de governo do G-20 em Washington, na qual os líderes das principais economias do mundo e dos países emergentes estudam como redefinir o sistema financeiro mundial.

Fonte:http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Economia&newsID=a2295273.xml (consultado em 12/02/09)

1 de julho de 2012

FOME NO MUNDO VERSUS SOCIEDADE DO CONSUMO

Quase um bilhão de pessoas não tem o que comer no Dia Mundial da Alimentação - 16 de outubro. A crise alimentar de 2011 no Corno de África (ou Chifre da África) é uma situação de carestia em várias regiões do Corno de África devido a uma seca que afetou a região do leste africano. A seca, a "maior seca há 60 anos", levou a uma crise alimentar na Somália, Etiópia e Quénia, ameaçando a vida de mais de 10 milhões de indivíduos. The Economist informou que a fome pode estender-se a todo o Corno de África, "uma situação... inédita em 25 anos".

As condições metereológicas do Oceano Pacífico, que desenvolveram numa forte e não habitual La Niña, interromperam as chuvas sazonais durante duas estações consecutivas. Nenhuma gota de chuva caiu no Quénia, Etiópia ou Somália (durante dois anos). A falta de chuva enfraqueceu o cultivo, diminuindo as hipóteses de obtenção de alimentos. O grupo rebelde Al-Shabaab piora ainda mais a crise. Enquanto isso ...


Em todo o mundo, 925 milhões de pessoas vão passar este dia 16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação, sem ter o que comer. O número é equivalente às populações somadas dos Estados Unidos (300 milhões), do Brasil (190 milhões), do Japão (130 milhões), da Alemanha (82 milhões), da França (63 milhões), do Reino Unido (60 milhões), da Itália (58 milhões) e da Espanha (40 milhões). Dos 122 países incluídos no estudo, 25 têm níveis considerados "alarmantes" de fome, e quatro nações da África registram números "extremamente alarmantes", destaca o relatório.

A produção mundial de alimentos precisa aumentar 70% para alimentar a população que o mundo terá em 2050, estimada em 9 bilhões de pessoas. Os governos devem investir mais na agricultura, expandir redes de segurança e programas de assistência social, reforçar atividades que geram renda para as áreas rurais e urbanas mais pobres e criar mecanismos adequados para lidar com situações de crise e proteger as populações mais vulneráveis.

A maior participação da sociedade civil na elaboração de políticas públicas para alimentação e diminuição da pobreza são fatores que fazem com que o Brasil tenha motivos para comemorar o Dia Mundial da Alimentação.