O
Brasil tem muito a ganhar com o desenvolvimento da computação em nuvem,
especialmente se conseguir viabilizar a infraestrutura que garanta alta
capacidade no transporte de dados – e usar isso como diferencial de
mercado para atrair investimentos para o país.
“Se não houver garantia de acesso de banda larga, não vai adiantar ter um processamento de alta capacidade, porque a entrega para o usuário final vai ter demora. Hoje, grande parte dos datacenters estão se alocando em São Paulo e precisamos de uma distribuição maior para que isso seja acessado de forma correta em outros pontos do país”, afirma o diretor comercial da Telebras, Rogerio Boros, que participou de audiência pública sobre Computação na nuvem, na Câmara, nesta terça-feira, 24/04.
Nessa linha, como lembra o presidente da Abranet, Eduardo Neger, a massificação da banda larga é essencial para o desenvolvimento da computação em nuvem. “Mas temos regiões onde não há mais de um provedor de acesso”, lamenta, insistindo que a existência (ou não) de competição tem impacto direto na qualidade e no preço dos serviços.
Na visão de um provedor de transporte de dados, a Telebras acredita que o Brasil tem um bom potencial de desenvolvimento da “nuvem”, a começar pela chance de concentrar aqui os conteúdos em português. “Vários países tem demanda e interesse em ter tráfego com o Brasil”, indicou, lembrando o recente acordo com Angola para a construção de um cabo submarino no Atlântico.
“Se pudermos explorar o que vai ser desenvolvido em conteúdo em português, teremos potencial para gerar competitividade, trazendo emprego e tráfego. Ao trazer tráfego, outros países querem interconexão e gera potencial econômico não só em TI, em aplicações, mas também em telecomunicações”, sustentou Boros. Com essa escala, ele acredita, o país também poderia se tornar hub também para os conteúdos em espanhol dos vizinhos latinoamericanos.
O país, porém, parece distante desse cenário. Basta verificar as distâncias mencionadas durante audiência na Câmara sobre computação em nuvem. Enquanto o sudeste concentra a maioria das conexões com mais de 2Mbps, no Norte, mais de 60% dos acessos não chega a isso. “O custo da banda de Internet no país ainda é alto, especialmente fora do eixo Rio-São Paulo”, emendou o diretor de projetos especiais e desenvolvimento do NIC.br, Milton Kashiwakura.
“Se não houver garantia de acesso de banda larga, não vai adiantar ter um processamento de alta capacidade, porque a entrega para o usuário final vai ter demora. Hoje, grande parte dos datacenters estão se alocando em São Paulo e precisamos de uma distribuição maior para que isso seja acessado de forma correta em outros pontos do país”, afirma o diretor comercial da Telebras, Rogerio Boros, que participou de audiência pública sobre Computação na nuvem, na Câmara, nesta terça-feira, 24/04.
Nessa linha, como lembra o presidente da Abranet, Eduardo Neger, a massificação da banda larga é essencial para o desenvolvimento da computação em nuvem. “Mas temos regiões onde não há mais de um provedor de acesso”, lamenta, insistindo que a existência (ou não) de competição tem impacto direto na qualidade e no preço dos serviços.
Na visão de um provedor de transporte de dados, a Telebras acredita que o Brasil tem um bom potencial de desenvolvimento da “nuvem”, a começar pela chance de concentrar aqui os conteúdos em português. “Vários países tem demanda e interesse em ter tráfego com o Brasil”, indicou, lembrando o recente acordo com Angola para a construção de um cabo submarino no Atlântico.
“Se pudermos explorar o que vai ser desenvolvido em conteúdo em português, teremos potencial para gerar competitividade, trazendo emprego e tráfego. Ao trazer tráfego, outros países querem interconexão e gera potencial econômico não só em TI, em aplicações, mas também em telecomunicações”, sustentou Boros. Com essa escala, ele acredita, o país também poderia se tornar hub também para os conteúdos em espanhol dos vizinhos latinoamericanos.
O país, porém, parece distante desse cenário. Basta verificar as distâncias mencionadas durante audiência na Câmara sobre computação em nuvem. Enquanto o sudeste concentra a maioria das conexões com mais de 2Mbps, no Norte, mais de 60% dos acessos não chega a isso. “O custo da banda de Internet no país ainda é alto, especialmente fora do eixo Rio-São Paulo”, emendou o diretor de projetos especiais e desenvolvimento do NIC.br, Milton Kashiwakura.
Fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=30215&sid=97
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