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25 de julho de 2012

Qual a sua escolha? parte II

Pouquíssimas coisas fazemos, a partir dos 6 ou 7 anos de idade, que não seja preciso tomarmos a decisão, somos constantemente instigados a escolher.

Uma característica singular que nossa faculdade mental nos concede é o poder e direito da decisão, da escolha, ou seja, somos donos do nosso próprio nariz. É algo que costumamos chamar de livre arbítrio. Sim. Estou afirmando que as nossas vidas e o rumo que elas irão tomar são delineados pelas nossas escolhas voluntárias, involuntárias mais conscientes - Regra número 1.

Se eu lhe fizesse uma proposta de ganhar 2 trilhões de reais daqui a cinco anos ou 100 reais hoje qual seria a sua decisão? Eu presumo que escolheria sem pensar muito a primeira opção. Em outras palavras o que você fez foi controlar os impulsos e retardar a “gratificação” diante da possibilidade de ganho imediato, pois tendo a plena convicção de que receberia a recompensa no final, se predispôs a pagar o preço e não deu rédea solta ao desejo da ação, você foi capaz de esperar, suportar, aguardar o recebimento da compensação no prazo determinado.

Se eu tem perguntar a essência dessa questão de uma infinidade de outras formas diferentes a resposta seria indubitavelmente a opção que você tivesse a certeza a que lhe concedesse no final das contas o melhor resultado do seu usufruto. O que Deus promete a humanidade é infinitamente maior que 2 trilhões de reais.. Será mesmo que estamos convictos disso? Se estamos por que não largamos tudo e voamos em busca?

É incrível como as atribulações do nosso cotidiano roubam à cena fazendo muitas vezes passar despercebido valores fundamentais do que realmente somos e daquilo que devemos dar valor e que relegamos a quinto plano no melhor dos casos.

Proponho-lhe um exercício mental onde você seria o todo-poderoso e que não existe nada ou ninguém além de você mesmo... Daí você decide criar um robô e programa sua criação para fazer sempre o programado. Você há de convir comigo que essa sua criação na verdade seria um mero reflexo daquilo que você é ou deseja que fosse e que no final das contas as ações e decisões desse tal robô corresponderiam na verdade a SUA vontade e não algo próprio do robô como uma decisão cognitiva, voluntária e totalmente independente da sua vontade, ou melhor, o robô neste caso não possui um dom singular do ser humano que é a racionalidade, o livre arbítrio e seus desdobramentos.

As nossas ações fruto de nossas decisões repercutem na eternidade - - Regra número 2.

Amigo aprisionar a sua mente ninguém pode... direito inalienável o resto é resto... Nossas ações devem sobretudo refletir o sentido da nossa vida. Então veja bem...

Imagine você criador de um labirinto qualquer e que neste labirinto você tem uma visão privilegiada do alto e que tudo que se passa abaixo você tem onisciência... Sabe por exemplo onde começa e termina o labirinto e possui pleno conhecimento de cada minúsculo detalhe. Então você decide criar um personagem que possuiu vontade própria, ou seja, ele é quem tem o poder de decidir quais caminhos escolher e que será plenamente responsável por suas escolhas sejam elas boas ou ruins. Ok?

Vamos considerar que o personagem ao adentrar pelo labirinto esbarra com três portas que possui total desconhecimento do que o espera atrás de cada porta. Só que você criador do labirinto sabe exatamente quais as conseqüências de cada uma das decisões que eventualmente o jogador venha a tomar, pois foi você quem criou o labirinto e definiu os eventos por trás de cada porta do labirinto. Sabendo disso você sabe que, por exemplo, na fase 1 se o jogador escolher a porta nº3, na fase 2 escolher a porta nº 1 e na fase 3 a porta 2 que aparentemente foram os melhores caminhos para o personagem e que lhe resta ainda mais cinco portas a escolher lá na frente pelo fato de você ser o criador dessa engenhoca você sabe que não terá mínima possibilidade desse personagem encontrar a porta de saída do labirinto. Todas as escolhas foram feitas pelo personagem sem interferência alguma do criador do labirinto então você há de concordar comigo que os frutos obtidos por esse personagem são resultados de suas próprias escolhas e que em nada pode ser atribuído ao criador do tabuleiro.

Deus faz muito mais por nós apesar de ser o criador do labirinto no qual vivemos. Além de nos orientar qual porta escolher ele deseja comungar conosco cada pequeno detalhe da nossa vida, deseja que onde ele estiver estejamos nós também além de muitas outras coisas.

Assim como um juiz julga um réu com base nas leis instituídas assim também somos julgados pelas nossas escolhas ante ao que Deus escreveu e espera de nós e o resultado final representará em quais artigos, incisos e parágrafos o réu foi enquadrado. Toda a lei de Deus já está escrita.

Qual a sua escolha? E quais as consequências delas?

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