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6 de novembro de 2007

CONTACT CENTER: TRANSFORMANDO RELACIONAMENTO EM NEGÓCIOS

Por: Anna Zappa

Pesquisas revelam crescimento no setor de Contact Center Nunca as páginas das revistas e jornais especializados em Tecnologia da informação, marketing e vendas foram tão voltadas para o segmento que promete ser o vetor dos maiores investimentos em tecnologia da atualidade: O Contact Center.
O crescimento dos negócios via telemarketing, marketing direto e o próprio e-commerce são as maiores molas propulsoras dos negócios focados em atendimento personalizado e help desk baseado em atendimento remoto.
Os números divulgados pelos veículos de maior credibilidade nos segmentos afins apontam um crescimento acelerado nas operações de Contact Center e suas derivações: a revista Gestão Empresarial, por exemplo, acredita em uma evolução em progressão geométrica, partindo de modesta soma de 34 milhões de dólares movimentados em 1998, passa a estimar a quantia de 170 milhões para o ano 2000 e de entusiasmantes 1.14 bilhões para 2.003. Baseados em fontes do IDC de 1999, estes números são capazes de aquecer o mercado de tecnologia da informação de uma forma nunca imaginada anteriormente.
Se nos detivermos somente no segmento de Telemarketing, inbound ou outbound, os números continuam animadores, seguindo a tendência apontada pela tecnologia da Informação. Recente pesquisa divulgada pela ABT (Associação Brasileira de Telemarketing) mostra que o crescimento e a profissionalização no setor têm sido uma constante.


A ABT aponta um crescimento, no comércio, da ordem de 32,1% do faturamento via telemarketing. Nos serviços não financeiros, o incremento alcançou a marca de 27,5% e enquanto que nos financeiros chegou a 8,5% e na indústria a 23,4%. Também os investimentos nestes setores, no ano de 1999, o maior crescimento observado foi na área de recursos humanos (43% do bolo total), denotando uma preocupação com a qualidade cada vez mais acentuada.
Normas de qualidade, como a COPC 2000, criada especificamente para auferir qualidade ao serviço de atendimento como um todo, passam a ser quesitos importantes na nova realidade do mercado, que já possui números consistentes para justificar os investimentos em Call Center.


Cases de grandes empresas que conseguiram efetivamente transformar seu Call Center num centro gerador de negócios, numa transição para Contact Center, vêm estimulando o mercado como um todo na busca pela excelência e qualidade dos serviços.
A opção pela terceirização aparece, então, como a grande saída para a otimização dos serviços sem a preocupação constante com up grades de tecnologia e turn over de recursos humanos, cada vez mais especializados.
Novamente a ABT divulga que 10,3% das empresas que utilizam serviços de telemarketing, optaram pela terceirização dos serviços, na busca pela qualidade com redução de custos e especialização.
Isso porque, terceirizando suas operações de Contact Center, as empresas conseguem ao mesmo tempo, garantir a excelência no atendimento e nas ações de marketing e vendas dirigidas, sem preocupar-se com o backstage da operação, reservando seu tempo integral para o core business de seu segmento.
Além disso, a opção pela terceirização visa também atingir padrões de produtividade dificilmente obtidos em uma estrutura própria, seja pela ausência de mecanismos de monitoração, seja pela especialização da mão de obra.
Também a relação custo/benefício é um fator determinante no momento da opção entre site próprio ou terceirizado. Segundo a revista Consumidor Moderno, o custo com a implantação de um Call Center com estrutura semelhante ao de um terceirizador, em estrutura própria, custariam quase que 100% mais para a empresa do que a opção terceirizada(vide quadro).
A entrada de players internacionais no negócio também sinaliza a perspectiva de crescimento contínuo, a curto prazo.
A revista RNT aponta uma perspectiva de crescimento no setor específico de Call Center, na ordem de 30% para o ano 2000, relativamente a 1999. Seguramente nenhum outro setor da economia cresceu tanto! Para esta estatística a publicação embasa-se em estudo divulgado pelo renomado instituto de pesquisa norte Americano Datamonitor e em estudos da nossa ABT.
Ao que parece, uma nova era se anuncia: a era da empresa voltada para o cliente, com uma preocupação constante com a qualidade do atendimento, com o cruzamento de informações para a geração de novas oportunidades de negócios, e sobretudo, com o fato de fazer sempre o melhor, para os melhores clientes, no menor espaço de tempo possível, de preferência bem antes que seu concorrente o faça!

O famoso (Trabalhe em casa) está aumentando a cada dia!

Aumenta o leque de profissionais virtuais
São Paulo, 18 de Outubro de 2007 - 

teletrabalhoO trabalho remoto já está incorporado ao organograma, principalmente de empresas globais. "De que adianta investir uma fortuna para trazer para o centro da cidade corpos pesando 80 quilos, se o que vocês querem são os cérebros deles, que pesam 3,8 quilos?" Autor de frases memoráveis como essa, o guru da administração Peter Drucker (1909/2005), que escreveu mais de 20 livros e tem até hoje uma grande influência nos destinos da administração mundial, através de suas idéias modernas, arrojadas e inovadoras, já pressentia que o home office, o trabalho remoto, iria rapidamente deixar de ser uma excentricidade e se tornar um crescente modus vivendi corporativo. Idéia que começou a vigorar nos anos 1990, a prática foi no princípio exercida por profissionais liberais (arquitetos, por exemplo) e trabalhadores free-lancers, mas hoje já está incorporada ao organograma de muitas empresas, especialmente globais.
Leila Prati, gerente global de marketing em lubrificantes para o varejo da Shell, há três anos deixou o escritório da empresa na Barra, Rio de Janeiro, para, de casa, comandar uma rede mundial. "Não tem sentido eu trabalhar em um escritório clássico, já que minha equipe está espalhada pelo mundo e jamais poderei reuni-la num mesmo espaço físico", diz. "De casa, posso fazer uma reunião com Singapura às 5 horas da manhã, enquanto tomo confortavelmente o café da manhã, depois esperar o ônibus escolar com minhas filhas e em seguida continuar on-line com a empresa. É um ganho de tempo e de qualidade de vida, o que se reflete em produtividade." Para ela, o trabalho virtual é uma decorrência da globalização e não tem retorno. "A Shell, como outras empresas globais, tem uma política para home office", explica Leila, que tem em casa toda a infra-estrutura de que necessita. "Estou sempre em contato com a matriz por banda larga, MSM e ainda telefone e celular. É claro que às vezes sinto falta do cafezinho, do contato pessoal, mas não ter que enfrentar congestionamentos, ver diminuidos os problemas de segurança e ainda sem aquele sentimento de culpa de mãe que trabalha até tarde compensa." O Serpro tem hoje 75 funcionários em seu programa de teletrabalho criado em 2005. O programa já representou, segundo pesquisa, um ganho em produtividade de 10,5% e uma economia em logística de 47,1%. Quem coordena o programa é Joselma Oliveira que o desenvolveu a pedido do próprio Serpro quando fazia uma pós-graduação paga pela empresa interessada em saber como se comportaria um programa desse tipo em uma empresa de TI e Comunicação. O que a princípio parece apenas uma simples questão de deslocamento físico, exige na verdade uma série de pressupostos a começar de adaptações na CLT. "O Brasil ainda não tem uma regulamentação para o teletrabalho. O País precisa primeiro assinar a Convenção 177 da Organização Internacional do Trabalho (OIT)", conta Joselma. Para o programa do Serpro foram criados 23 instrumentos para adaptar as necessidades da empresa. A adesão é voluntária e não é fácil adquirir o status. São pelo menos três meses de avaliações que incluem um amplo perfil psicosocial a análise de mínimos detalhes. Por exemplo, marido e mulher não devem trabalhar ao mesmo tempo em casa para não desgastar a relação. Também é feita uma análise organométrica do espaço da casa do funcionário, antes da autorização. "Uma vez por semana todos têm que vir à empresa fazer o social", diz Joselma. "Sempre fui um apaixonado pelo tema e por isso quis participar da experiência e estou gostando muito", conta Flavio Correia de Souza, técnico em informação do Serpro que trabalha com indicadores da regional de Brasília. "Com a tecnologia atual e com a metodologia de trabalho, o teletrabalho se revela mais produtivo. A experiência tem sido importante para o meu desenvolvimento, leio mais pois tenho mais horas disponíveis", comenta Souza, que montou um escritório isolado dentro da própria casa. No exterior, o home office já abrange um grande número de pessoas. Nos Estados Unidos, o número cresceu bastante, especialmente depois do 11 setembro, alcançando 18% da força de trabalho. No Brasil esse número ainda é baixo, estimado pelo mercado em cerca de 3,5 milhões. "Esse número tende a crescer rapidamente, só faltam vencer, na verdade, barreiras culturais, afinal, qual empresa não quer reduzir drasticamente seus custos", diz Douglas Rivero, country manager da SonicWALL para América do Sul, empresa que cria soluções para que as corporações diminuam os riscos com os colaboradores remotos. "Há muitos mecanismos para solucionar o problema da segurança que é ainda uma grande preocupação", diz Douglas, ele próprio um trabalhador remoto, que passa 98% do seu tempo, segundo diz, fora da empresa e na companhia do notebook. Diferencial Recentemente uma pesquisa da SonicWALL com 1.100 executivos dos Estados Unidos e Austrália mostrou que mais da metade dos entrevistados acreditam que a opção do trabalho remoto é um diferencial competitivo e um componente de motivação para os funcionários. Mais de um terço dos pesquisados possuem funcionários que trabalham fora do escritório 20% ou mais do tempo. Os principais motivos para essa opção de trabalho são motivação do funcionário (58%); aumento no preço dos combustíveis (34%), condições climáticas e trânsito (33%); e custo do espaço no escritório (32%). Metade dos entrevistados disse que suas empresas também possuem políticas para os funcionários remotos. Apesar do crescente apoio a esse modelo de trabalho, os executivos identificaram algumas preocupações no gerenciamento dessa força de trabalho remota. Entre as três principais, mais de 20% dos entrevistados estão preocupação com a produtividade desses funcionários, apesar de que 34% dos executivos acreditarem que os trabalhadores remotos são mais produtivos; 15% acreditam que os funcionários remotos estão perdendo algum aspecto por não estarem fisicamente presentes no escritório e há preocupação especial com as possíveis brechas de segurança.
(Gazeta Mercantil - Regina Neves)

23 de outubro de 2007

A pessoa certa!


pessoa certa



"O amor certo é o que está ao seu lado, chova ou faça sol, nos momentos incertos."



O empresário certo é o que investe em seus funcionários nos momentos incertos. O funcionário certo é o que aposta na empresa nos momentos incertos. Os colegas certos são os que permanecem lutando, junto com você, nos momentos incertos.
Pablo Neruda já disse: a pessoa certa é a que está ao seu lado nos momentos incertos.
E isso faz toda a diferença do mundo, já que a vida é repleta de momentos incertos.
Nos momentos de sua vida, nos quais tudo está indo bem e dando certo, as pessoas erradas se aproximam.
Você não as notará, porque está tudo certo.
Verá o melhor delas, porque está tudo certo.
Gostará mais delas, porque está tudo certo.
Será mais fácil de iludir você, sua empresa, departamento ou até toda a sua família, amigos e colegas, porque está tudo certo.
Como um cruzeiro em um iate, todos nós sofremos uma certa dose de "ilusão das férias de verão" quando conhecemos alguém, seja na vida profissional ou pessoal, com a qual só experimentamos momentos de calmaria, de festas, baladas e alegria.
Momentos muito bons, mas nos quais é impossível separar o "joio do trigo".
Momentos nos quais só vemos o melhor ângulo da personalidade de uma namorada (ou namorado), um funcionário, um sócio, um parceiro.
Temos, portanto, uma visão perigosamente mono dimensional.
Muitos casamentos acabam quando marido e mulher descobrem que a personalidade da outra pessoa é muito mais complexa do que podia ser visto durante a fase de namoro e noivado -- especialmente quando aquela fase não ofereceu "crises" para testar o casal.
Os dois só viram o "trigo", antes do casamento, descobrindo o "joio" depois. Sim, há casos em que o joio é visto bem antes, mas alguns de nós fazemos questão de fingir que não estamos vendo nada, ou acreditamos na fantasia de que depois essa pessoa mudará...
Quantas pessoas que você considerava "grandes amigos", não se afastaram imediatamente, assim que você perdeu aquele emprego?
Sim, é impossível avaliar amigos, colegas, funcionários e amores sem o teste das crises.
Para conhecer realmente essa pessoa, você tem que observá-la quando o iate entrar em uma tempestade gigantesca no meio do oceano, quando o navio estiver sob risco de afundar, e um grupo de piratas começarem a destruir tudo e invadir a nau.
Neste momento, você verá, de modo cristalino, quem é que corre para os botes salva-vidas esquecendo-se completamente de você, da empresa ou do projeto, e quem está com você até o fim -- seja este fim qual for.
Por isso, antes de julgar alguém pelo belo sorriso em um dia de sol, veja se o sorriso ainda está lá, mesmo que haja lágrimas em um dia de chuva.
Como explicou Pablo Neruda: A pessoa certa é a que está ao seu lado nos momentos incertos.

(Aldo Novak)

22 de outubro de 2007

Projeto ou processo. Questão de escolha?

A abordagem de processo, como a sistematização do conhecimento que permite fazer mais por menos, cria um círculo virtuoso de aprendizado para melhoria. Mas mesmo nas organizações onde predominam processos, é fundamental o projeto.

Uma questão freqüente entre gestores de empresas preocupados com melhoria do desempenho é: "devemos organizar por projetos ou por processos?” Ou ainda: “como resolver o conflito entre projeto e processo?” Há os que dizem “o que funciona agora é abordagem por processos", com uma afirmação pretensamente revolucionária. E outros já dogmatizam: “processo já era, pois tende a engessar a estrutura e tolher a criatividade”.

Para chegar a uma posição consistente, devemos partir da definição. Projeto é um empreendimento com começo e fim pré-estabelecidos, que visa desenvolver solução para um problema ou atender à demanda específica de uma pessoa ou organização cliente. Além disto, são características essenciais a sua singularidade e alguma incerteza quanto aos resultados e condições para sua realização, até porque normalmente envolve criação ou mudança. A gestão do projeto é focada na busca de resultados esperados com máxima aderência de prazo e recursos. Pressupõe inovação.

Processo é uma ordenação lógica de atividades interligadas, para realizar sistematicamente produtos ou serviços que representam valor para uma pessoa ou organização cliente. Dessa forma, são características essenciais a sua regularidade, a previsibilidade do resultado e o conhecimento das condições para sua realização. A gestão do processo foca em assegurar o resultado planejado, com a menor variação possível, o que deve ocorrer indefinidamente. Pressupõe ciclos de aprendizado.

Com base nessas definições, podemos entender que há organizações em que predominam projetos, notoriamente as voltadas ao desenvolvimento: empresas de arquitetura e construção, laboratórios de pesquisa, engenharia de produtos, propaganda e marketing. Por outro lado, em todas as empresas existem processos, formalizados ou não, como, por exemplo, as rotinas de contabilidade. Em termos de negócio, falamos de processos como a estruturação das práticas que permitem produzir com eficiência sua proposição de valor para o seu mercado alvo. Fabricantes de bens e consumíveis, redes de alimentação, prestadores de serviço em geral são exemplos onde processos asseguram condição para atender aos compromissos de entrega e satisfação pré-estabelecidos.

Fazer mais e melhor por menos – Com clientes cada vez mais sofisticados e exigentes e aumento da oferta, a equação tende a favorecer quem faz mais, melhor e por menos. Isso implica negócios cada vez mais complexos, capazes de agregar mais valor, seja criando novos produtos ou integrando mais serviços, ao mesmo tempo em que reduzem custos otimizando a cadeia de suprimentos. Mais do que ativos físicos, a vantagem competitiva hoje está apoiada na capacidade de interpretar rapidamente os anseios do mercado e coordenar competências essenciais para traduzi-los em produtos e serviços com valor superior. Como conseguir?

A abordagem de processo, como a sistematização do conhecimento que permite fazer mais por menos, cria um círculo virtuoso de aprendizado para melhoria. Mas mesmo nas organizações onde predominam processos, é fundamental o projeto, pois sem inovação poderá não haver resposta compatível com a velocidade das mudanças e com as demandas dos clientes. A estruturação em processos viabiliza e dá sustentação ao ambiente cada vez mais complexo das organizações modernas, integrando pessoas e sistemas num ambiente colaborativo. O enfoque de projetos, por sua vez, imprime a dinâmica da ruptura, da mudança, da superação em busca de novos patamares de valor e desempenho.

Conclusão: precisamos das duas abordagens para enfrentar o desafio da administração moderna. Na sua coexistência coordenada temos o melhor dos mundos.

Autor: Roberto Rinaldi Jr. é sócio-diretor da ProBusiness, consultoria para transformação organizacional e gestão, em São Paulo.

18 de outubro de 2007

A tecnologia 64-bits e sua evolução

Com o recente lançamento do Windows Vista, os usuários domésticos tiveram pela primeira vez acesso simultâneo às versões 32-bits e 64-bits de um sistema operacional da Microsoft, uma vez que a versão 64-bits do Windows XP foi lançada bem depois da versão 32-bits. Vários problemas de compatibilidade dos aplicativos ainda afastam os usuários da tecnologia 64-bits, e muitos 'especialistas' alegam que a única diferença entre as duas tecnologias é que 'um processador 64-bits suporta mais de 4GB de memória'.

Realmente há a mudança no suporte de memória entre as tecnologias 32-bits e 64-bits, mas há muito mais diferenças. Basicamente, processadores de 64-bits conseguem lidar em teoria com o dobro de dados em cada ciclo em comparação aos processadores de 32-bits, mas isso não significa que eles sejam duas vezes mais rápidos.

O conceito de 64-bits surgiu em 1961 com o IBM 7030 Stretch e sempre se focou no mercado de servidores de alto desempenho e supercomputadores. A popularização da tecnologia deu início em 1994, em uma parceria da Intel com a HP que resultou nos processadores Itanium em 2001. Mas apenas em 2003, com os chips Athlon 64 e Opteron da AMD, a tecnologia  conseguiu ser levada para o consumidor doméstico, com a vantagem de manter a compatibilidade com programas 32-bits (praticamente todo o mercado). Mas de nada adiantava a tecnologia 64-bits dos processadores se o sistema operacional não soubesse como usá-la, e isso explica a necessidade de uso das versões 64-bits para aproveitar ao máximo o que eles podem oferecer.

O grande problema dos processadores é descobrir qual é tamanho exato dos dados que devem ser processados num único ciclo. Decidiu-se, através do processador 8086 (pai de todos os processadores atuais) que todos os dados e instruções sempre teriam 16-bits, mas com o tempo e a evolução dos processadores, simplesmente não era mais viável 'cortar' grandes quantidades de dados em 'fatias' de 16-bits. Por isso, os processadores atuais conseguem processar mais de uma instrução de 16-bits ao mesmo tempo. Processadores de 32-bits lêem duas instruções de 16-bits por ciclo, e processadores 64-bits lêem quatro instruções.

A medida é ineficiente, pois seria melhor processar uma única instrução de 32-bits ou 64-bits, mas desta forma, mantém-se a compatibilidade com as tecnologias antigas. De forma semelhante, a memória é acessada através de instruções específicas de 16 bits que também são processadas. Como os processadores de 64-bits processam quatro instruções de 16-bits ao mesmo tempo, é possível acessar diferentes partes da memória e a capacidade total acessada consegue ser maior. Mas o que seria vantagem acaba virando necessidade, pois todas as instruções processadas pelos chips de 64 bits são maiores.

Os atuais sistemas operacionais com versões 64-bits são considerados híbridos por conseguirem executar programas 64-bits e 32-bits simultaneamente. Com isso, a computação 64-bits destes sistemas não é totalmente verdadeira, mas a compatibilidade com programas atuais se mantém. Um sistema operacional totalmente 64-bits que impede a execução de qualquer programa feito em 32-bits tem a vantagem da melhoria de velocidade e de segurança, mas em compensação não pode rodar aplicações 32-bits, as mais comuns no mercado.

Estamos no meio da transição dos 32-bits para os 64-bits, e isso deve demorar muito até estar concluída. Na transição dos 16-bits para os 32-bits, a Microsoft lançou cinco versões diferentes do Windows, começando com o Windows NT, que foi o primeiro sistema operacional 32-bits da empresa.

Mais informações: Bit-tech

20 de setembro de 2007

TECNOLOGIAS DE VIRTUALIZAÇÃO É O FUTURO!!!

Imagine que o seu Windows ou Servidor esteja contido em um arquivo e, que qualquer problema no sistema basta copiar e colar esse tal arquivo e pronto tudo rodando novamente como se fosse a primeira vez.
Isso é incrível, extraordinário, algo nunca visto antes na história da imformática. Isso sem falar no suporte a nível de hardware com os processadores da AMD e Intel, levando a ganhos de performance nunca atingidos anteriormente.
Outra quebra na história da Microsoft sobre o fato de não oferecer suporte a concorrentes. A Microsoft suporta VMs Linux de duas formas.
1) O Virtual Server 2005 R2 traz modelos de instalação designados especificamente para as distribuições mais populares de Linux, incluindo Novell Suse Enterprise Server 9, Suse Linux 9.1 a 10.0, Red Hat Enterprise Linux 2.1 a 4, Red Hat Linux 7.3 e 9.0.
2) A Microsoft fornece suporte (terceirizado) para usuários do Virtual Server 2005 R2 que utilizam uma das distribuições aprovadas. Se o usuário tiver um problema com uma distro Linux no VS 2005 R2, o usuário pode utilizar o suporte da Microsoft para resolver o problema.

A empresa EMC VMware atualmente domina o mercado de virtualização, o que preocupa e muito a gigante de software Microsoft. O sistema VMware oferece a melhor performance e mais funcionalidades do que o concorrente Virtual Server da Microsoft. (É a primeira vez que a Microsoft lança um produto da linha Server com custo zero) . Baseado no custo e nas novas funcionalidades, não é difícil decidir pelo VMware ESX Server e GSX Server.

Sabemos que a decisão sobre um software sempre deve estar alinhada com os planos da empresa, portanto antes de implentar um servidor em sua empresa analise o mercado de virtualização. Conheça estude os sistemas virtuais!!!
Saiba Mais acesse:http://www.vmware.com/br/img/media/flash/vin/index.html

18 de setembro de 2007

1 Computador com até 9 terminais diferentes e independentes

1 PC com até 9 terminais diferentes e independentes Com a nova placa de vídeo ATi Rage XL Quad, permite que até 9 usuários compartilhem os mesmos recursos e capacidade de um único computador, chamado PC Host, com Windows 2000 Professional, Windows XP Professional ou Windows XP Home Edition. Apenas adicionando a licença de uso do Buddy Software, placa de vídeo, monitor, teclado e mouse,você terá uma estação de trabalho independente da já existente. Cada usuário tem sua área de trabalho personalizada, senha de acesso própria e utiliza aplicações como processador de texto, planilha eletrônica, banco de dados e correio eletrônico de forma independente. O Buddy Software permite, ainda, que os usuários compartilhem impressora, CD-ROM, modem e até rede dial-up. Todos os usuários podem navegar na Internet utilizando apenas um modem, ou uma placa de rede e realizar simultaneamente qualquer tarefa que realizariam em um Windows 2000 Professional, Windows XP Professional ou Home Edition. Kit Buddy O KIT Buddy Lite ou Premium (com áudio), é composto pelo hardware proprietário, licença de uso (Buddy Lite ou Premium) e placa de vídeo. O modelo da placa de vídeo a ser utilizado dependerá do número de estações adicionadas ao PC Host: - Para uma estação adicional: Placa de video ATI RAGE XL - Para duas estações: Placa de video dual - Para quatro estações: Placa de video ATI QUAD - E assim por diante até os 8 terminais adicionais (sem contar o PC Host) OBS 1: Caso use mais de uma placa de vídeo ATi Rage XL Quad em um único PC, recomendamos desabilitar na BIOS do PC a associação de uma IRQ por placa de vídeo VGA. OBS 2: Quanto ao Buddy Lite recomendamos que o teclado e o mouse tenham consumo elétrico inferior a 100mA. Licenciamento Para cada estação adicional é necessária a aquisição de um Kit Buddy, sendo que cada adaptador possui uma licença de uso integrada no próprio dispositivo. Ou seja, a solução não requer qualquer processo de registro, ativação via Internet e pode ser transferida para outra máquina.

Mais informações contate-me!!

22 de agosto de 2007

Google lança planetário virtual

- Um novo programa que pode ser incorporado ao Google Earth, o atlas virtual interativo da Google, permite que internautas observem 100 milhões de estrelas individualmente e 200 milhões de galáxias. O objetivo do Google Sky é possibilitar que se observe constelações de qualquer ponto da Terra, mesmo daqueles em que as estrelas, na vida real, sejam praticamente invisíveis. "O excesso de luz e a poluição do ar em alguns lugares é tão grave que, ao olhar para o alto, só é possível ver poucas estrelas. Se isso (o Google Sky) ajudar as pessoas a perceber o que estão perdendo, será uma coisa supimpa", disse o astrônomo John Mason, da maior associação de astrônomos amadores da Grã-Bretanha. Entre os recursos opcionais do Google Sky estarão ferramentas para criar animações dos ciclos lunares ou navegar pelas imagens do Hubble, o telescópio espacial da Nasa (agência espacial americana). "A idéia é virar o Google Earth de cabeça para baixo, ou seja, em vez de usar as imagens da Terra, você pode usar o programa para ver o céu", explicou à BBC o especialista em tecnologia geoespacial da Google, Ed Parsons.

Google News Brasil

9 de agosto de 2007

Dados confidenciais vazam em Rede P2P

Uma instalação não autorizada do programa P2P Winny em um dos laptops da empresa farmacêutica Pfizer levou à exposição de dados confidenciais de 17 mil funcionários e ex-funcionários da companhia.
Acredita-se que dados de 15.700 tenham sido baixados por um número desconhecido de usuários da rede P2P, motivo pelo qual a empresa começou a contatar promotores de diversos estados para garantir a segurança de contas bancárias de todos os envolvidos.
Richard Blumenthal, promotor geral do estado americano de Connecticut, deu um prazo até o dia 22 de junho para que mais respostas sejam fornecidas quanto ao caso.
Blumenthal quer saber quais medidas a empresa tomava para proteger seus funcionários, em que data foi descoberto o vazamento dos dados e como a empresa faz a distinção entre os dados realmente comprometidos e aqueles que foram apenas acessados.
Lisa Goldman, conselheira da Pfizer, em 1º de junho já havia relatado que assim que o vazamento foi descoberto, o funcionário teve o laptop recolhido e o software neste foi desinstalado.
A Websense afirma ser necessário um maior controle para prevenir o vazamento acidental ou deliberado de dados, o que poderia ser feito através de filtros de conteúdo em gateways, maior controle de acesso a dados confidenciais ou ainda o bloqueio de aplicativos de compartilhamento.

Abaixo assinado VELOX. Preços abusivos na Bahia

A Telemar/Oi tem deixado o internauta baiano a ver navios. Com conexão lenta e preços absurdos, o velox, serviço de acesso à internet oferecido pela empresa, representa desonestidade. Somos obrigados a pagar 500% a mais por velocidades mais baixas do que as oferecidas em outros estados.

No Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, os internautas pagam R$ 39,90 por 2 Mb de velocidade, enquanto aqui é preciso desembolsar R$ 159,00 por apenas 1 Mb.         
Na Bahia, assim como em todos os Estados do Norte-Nordeste do país, são disponibilizados apenas as velocidades mais baixas, de 300 Kb, 600 Kb e 1 Mb. No Sudeste, a coisa é outra, e bem rápida. A empresa oferece 1, 2, 4 e 8 Mb por preços muito menores do que os praticados aqui.

Tudo sem justificativa, pois a Telemar/Oi utiliza a mesma estrutura física para transmitir tanto dados de internet quanto de telefonia, o que garante despesas operacionais iguais. Mas quando cobra do consumidor, ela explora. Enquanto os preços do serviço telefônico são quase idênticos em todo país, os do velox são diferenciados.

O deputado Álvaro Gomes (PCdoB) lança uma campanha contra os preços abusivos do velox, através de projeto de lei e ação judicial, e conta com a sua adesão. Participe do abaixo-assinado.

Para assinar: http://www.portaldoalvaro.com/abaixoassinado

14 de junho de 2007

Afinal, o que é a inveja?

A inveja é um sentimento intrigante. Apesar de todos nós o experimentarmos, ninguém gosta de reconhecer quando o está sentindo. Afinal, é um sentimento controverso: indica que algo positivo desperta algo negativo.

Vamos imaginar uma conversa entre pessoas que estão "jogando papo fora". Do nada, alguém começar a falar das coisas boas que estão lhe acontecendo. Quantos rostos e mentes diferentes surgem naquele momento! Poucos expressam interesse real e se regozijam com sinceridade. A maioria irá sentir inveja, mesmo que não se dê conta...

Alguns expressam sua inveja com brincadeiras de "mau gosto". Outros, calados, costumam pensar: "Como ele é exibido e gosta de contar vantagem!". Já aqueles que não conseguem conter o ardor da inveja a queimar o seu interior, passam a criticá-lo, com a intenção de depreciar abertamente a sua boa sorte. Há ainda aqueles que passam a dar conselhos para ajudar aquela pessoa de sucesso a garantir o seu triunfo.

O clima pesa, pois não há mais empatia entre as pessoas. Provavelmente, muda-se de assunto. Pois a essa altura da conversa todos estão sofrendo: quem contou sente-se só e arrependido. Quem escutou, agora sente-se incomodado, inquieto e talvez nem saiba porquê. A inveja é destrutiva, tanto para quem a sente quanto para quem a recebe.

Quem já não vivenciou um mal-entendido quando alguém resolveu dar boas notícias!

O senso comum concorda que é melhor se precaver: "Inveja traz mau-olhado. Quando estamos vivendo uma situação muito boa é melhor calar".

Olho-gordo é um nome popular para a inveja. Pois quando o invejado toma para si as projeções negativas do invejoso, acaba por concretizá-las. O tema que evoca a inveja é sempre alguma coisa que poderia revelar o que está faltando na personalidade daquele que a sente. É como se o invejoso falasse em voz alta algo que o invejado não gostaria que jamais viesse à tona. Neste sentido, para não se deixar contaminar pelo veneno do invejoso, o invejado deve observar com honestidade sua reação frente ao ataque do invejoso. Se ele estiver livre das questões expostas pelo invejoso, sua clareza de intenção irá protegê-lo do possível ataque do "olho-gordo".

Quando somos criticados por avaliações contaminadas pela inveja, podemos nos sentir injustiçados e vulneráveis frente ao ataque externo. Neste momento, é bom lembrar que é praticamente impossível ser compreendido por todos, assim como é inviável agradar a gregos e troianos. O importante é mantermos o foco em nossas metas para não nos contaminarmos pela inveja alheia, pois ela sempre estará presente, de uma forma ou de outra.

A inveja é um dos sentimentos mais difíceis de serem aceitos pelo ser humano, pois na maioria das vezes é inconsciente. Isto ocorre porque ela se forma muito cedo em nossa vida. A inveja surge nos primeiros meses de vida na relação com quem nos alimenta! Quando queremos mais alimento e não temos, não toleramos a frustração, ficamos com raiva de quem tem o alimento. Com inveja dele, queremos destruí-lo. Como podemos constatar, a inveja é um sentimento primitivo, pouco elaborado. Ela está baseada no sentimento de inferioridade, adquirido pela comparação que se faz com outra pessoa em algum aspecto específico. Assim como escreve Elisa Cintra em Melanie Klein Estilo e Pensamento (Ed. Escuta): "`Quem desdenha quer comprar´, diz o ditado: a inveja é quase sempre detectável na vida cotidiana por esse trabalho de desvalorização do outro, o que também foi narrado pela fábula da raposa e das uvas.

26 de março de 2007

Você não tem comparação

Em essência, o ser humano é feliz. Por mais que as pancadas da vida façam com que você discorde desta afirmação, ela é verdadeira. Nossa essência é potencialmente feliz. Nascemos com esta possibilidade. Mas, onde a perdemos? Quando nos desviamos deste caminho bom?

Toda criança é linda. Tem alegria e desprendimento para viver na sua fantasia. Ela pode ser uma princesa, um super-herói, o que quiser. Na sua imaginação ela pode tudo, não há limites. Com isso percebe que tudo está certo no seu mundo e ela está perfeitamente encaixada nele, sente-se como parte do todo, integrada. Não se vê de forma diferente. É simplesmente Feliz.

As pessoas são felizes até o momento em que começam a se enxergar pelos olhos dos outros. O rompimento acontece no exato momento onde ocorre a comparação. Vamos entender melhor:

Quando se inicia a vida social, esse serzinho frágil, inocente, molinho, vai enfrentar o que será, daqui pra frente, o seu maior inimigo: OS OLHOS DOS OUTROS.

Conforme a criança cresce, ela se dá conta que é inserida no meio social, e este vai se expandindo dia-a-dia: são os primos, amigos do condomínio, vizinhança, praça, play ground e escolinha. Aumentando o contato com outras pessoas, ela vai começar a perceber-se no mundo. Como ela reage às pessoas e como as pessoas reagem a ela. Muita coisa importante para a vida do ser humano depende de como ele interage com o meio.

Por exemplo, um menininho em meio às suas brincadeiras percebe os amiguinhos rirem das suas orelhas. A princípio não vai entender porque as crianças estão rindo. “Qual é o problema deles?” Nunca nem havia prestado atenção que as suas orelhas existiam. Agora os coleguinhas riem dizendo que elas são de “abano”. “O que é orelhas de abano, mãe?” E a mãe gela, percebendo que o filho entrou para o mundo e sente pena, medo e aninha o filho nos braços. “Não é nada não. Você é lindo”.

Mas de tanto falarem, ele começa a prestar atenção nas orelhas de todas as cabeças que se aproximam dele. Está feito. Passou a comparar. E pela primeira vez sentiu-se feio e não fazendo parte do mundo. Talvez ele fosse o “errado”, e as outras crianças com “orelhas normais” fossem as certas. A sua espontaneidade foi se perdendo, diminuiu a vontade de brincar e de ir pra escola. Agora o mundo girava em torno de suas orelhas. Como a felicidade, que ele já havia conhecido, havia ido embora, torna-se desejoso de que ela voltasse. Se houvesse um jeito de arrancar fora o problema, ou seja, as orelhas? Talvez assim ele fosse feliz de novo.

Percebe então, que mesmo arrancando fora as orelhas, sempre haverá outras formas de comparação: Zezinho tinha mais brinquedos, Arturzinho era mais popular, o tênis do Toninho era melhor, o Felipe fazia mais gols.

Tudo o que antes não era percebido, hoje é visto com lentes de aumento.

Conforme a pessoa cresce, começa a criar uma casca protetora. Não pense que esse tormento acaba conforme crescemos. Não! Uma vez aprendido, nunca mais isso pára. Mas calma, nem tudo está perdido:

Tudo na vida tem dois lados, e o lado bom desta história é que ela acaba com a onipotência e faz com que a criança perceba que o mundo é feito de muita gente, com gostos e opiniões diferentes. Muitas vezes a comparação nos faz crescer. Como? Para tentar nos superar e melhorar devemos nos comparar a nós mesmos – este é o tipo de comparação que nos faz bem. Tentar ser hoje melhor do que fomos ontem. E quando “caímos em tentação” e nos comparamos com os outros, precisamos ter clara a noção do limite. Só devemos exercer uma certa comparação mínima e saudável, senão perderemos a noção do que é valoroso para nós. Se nos compararmos sempre, corremos o risco de não saber mais o que é bom e essencial, dando valor ao que é supérfluo e banal. O errado. Afinal, o que é bom para o outro, pode não ser bom para nós.

Sempre se lembre que somos nós quem damos significados às nossas vidas.

Quantas coisas deixamos de conquistar porque nem sequer fizemos uma tentativa para pelo menos testar se a nossa suposta incapacidade é real ou imaginária. Aceitamos que não somos bons e ponto final.

Para haver esta triste conclusão, houve uma voz interna dizendo: você é feio, orelhudo, diferente, incapaz.

São as vozes do nosso passado que se tornam a nossa própria voz no presente e passamos a fazer para nós o que os outros fizeram.

Ah, que felizes aqueles que conseguem uma voz interior que toque música suave e declame poemas de amor. E para ilustrar o nosso tema de hoje, usarei uma historinha que andou circulando na Internet:

“Havia uma corrida de sapos, onde deveriam chegar ao alto de uma imensa torre. Iniciada a corrida, cada um dos participantes dava o melhor de si, mas a torre era muito alta.

A platéia começou a comentar: - Ih, não vão conseguir, é muito difícil”, “É melhor desistirem”.

Os sapos continuavam correndo, mas dois competidores já haviam abandonado a prova.

A multidão continuava: “É impossível, não têm como conseguir”.

Mais alguns paravam. Mas havia um sapo que parecia indiferente a tudo e corria obstinado para o seu destino.

“É melhor desistirem”. “É muito difícil”.

Um por um todos foram desistindo, menos aquele sapinho, que conseguiu com muito esforço chegar ao alto da torre e vencer a corrida. Depois descobriram o segredo do sapo: ele era surdo”.

Para vivermos melhor, deveríamos, desde pequenos, sermos surdos para certos comentários e bons ouvintes para outros. Não podemos mudar o nosso passado, mas podemos mudar o nosso presente e nosso futuro. Não ouvir certas coisas nos fará crescer, pois não colocará a noção de limitação em nossas vidas.

Um atleta olímpico chega àquelas marcas espantosas porque ele tenta primeiro superar a si mesmo. Vencer os seus próprios limites e expandir a sua capacidade. Se o treinador, ao invés de dizer palavras de incentivo, só dissesse palavras de desencorajamento este atleta não conseguiria sair do lugar. Se ele sabe que conseguiu tal vitória hoje, vai se esforçar para ser melhor que ele mesmo amanhã.

Não adianta ele tentar vencer o outro se não tiver superado a si mesmo antes.

Seja surdo. Se dê esse direito. Comece a treinar uma audição seletiva, onde só serão assimiladas as coisas boas. Tudo o que não servir para o seu crescimento que seja automaticamente descartado. Não tem utilidade nenhuma. Jogue fora. Não ouça. Fuja, o mais rápido que conseguir.

Lembre-se de que você sempre foi lindo, capaz e correto, porque você é único. Não existe outro como você. Então, você é certo do jeito que é.

A comparação com outra pessoa não tem valor porque se trata de duas pessoas diferentes. Uma tem certos talentos, outra tem outros talentos. Uma tem um rosto de um jeito e outra tem diferente. Não existem dois iguais. A beleza reside nisso: a diferença. Você é certo do jeito que é.

Seja surdo, volte a ser você mesmo e ganhe a felicidade que você havia perdido quando era criança.

Fonte:  Autor Desconhecido

19 de março de 2007

Alguém para Amar

  Peço a Deus uma mulher para poder amar de verdade.
Poder? Por que isso? Será que a depender da pessoa podemos amar ou não? Então, fulana posso amar enquanto que sicrana não posso?
Mas o amor está em mim ou na outra pessoa? Posso amar alguém independentemente da reciprocidade do seu amor? Certamente sim.... amor é entrega, renúncia e cabe a mim a decisão a quem e como me entregar. Eu escolho! Tenho esse poder nas minhas mãos.
À maioria de nós num determinado dia das nossas vidas estaremos diante deste limiar que a nossa essência como seres criados por Deus e vida em sociedade nos estabelecem. Amar ou não?
A Bíblia Sagrada alerta:
“Por se multiplicar a iniqüidade o amor de muitos se esfriarão.” Será o fim do amor?
Definitivamente temos que tomar essa escolha. Podemos criar nossos sonhos ou ser coadjuvante dos sonhos dos outros... eu certamente quero inventar o meu e não tentar adivinhá-lo.
A escolha de alguém para amar é uma das principais e mais importantes escolhas da nossa vida e que deve ser muito bem analisado, conversado, tratado, implementado, remodelado e manejado com muita perícia.
De uma maneira bastante simplória, as alternativas que temos hoje são:
1ª situação: conviver com uma pessoa sem a preocupação de amá-lo, ou seja, sem entrega por completo, sem renúncia do meu próprio eu. Nesta escolha destacam-se comportamentos e atitudes que via de regra são:
• a minha companheira obrigatoriamente tem que
suprir minhas necessidades pessoais, sentimentais, sexuais, de conforto, segurança, lazer e afins;
• procuramos viver bem em todos os momentos e que
seja eterno enquanto dure a nossa relação. Aproveitar os momentos é a palavra de ordem e se não der certo no futuro paciência bola para frente que a vida continua;
• e como a vida continua... tenho que pensar sempre em mim, afinal não posso perder nada ao entrar e nem ao sair da relação, aliás tenho é que ganhar e sempre.
• Nada pode por em riscos o meu projeto de vida, deve prevalecer sempre a minha necessidade, anseios, desejos, sonhos;
A ocorrência de casos isolados ou a combinação deles qualquer que possam colocar em risco o projeto de vida acima descritas são passivas de penalizações.
AMOR FINGIDO isso é o que vemos em muitas relações.Uma enorme quantidade de pessoas adotam essa postura em suas relações. Mas esse não é o amor ideal, não está completo, sob pena de sofrimento, labuta e infortúnios.
2ª situação: amar incondicionalmente sem limites, sem precedentes, sem esperar algo em troca, amar simplesmente pela decisão de se amar. Nesta escolha destacam-se comportamentos e atitudes que via de regra
são:
• procurar entender os anseios, dificuldades, sonhos, alegrias;
• honrar à mulher;
• dar a própria vida em favor da companheira;

Conseqüências de uma postura sem amor:
Não amamos integralmente o outro companheiro por medo, ou pelo risco que possamos vim a correr caso a outra pessoa decida inadvertidamente terminar a relação.
Certo é que as pessoas traem, mentem, são falsas, mentirosas, orgulhosas mas também essas mesmas pessoas também se arrependem, se compadecem, amam... ops amam? Sim é possível que apesar da pessoa amar a outra possa lhe trazer algum dos infortúnios acima.
Não exigo nada além do que o verdadeiro amor tenha para me dar. E o que o amor pode nos dar?
Uma pessoa na qual possa confiar, abraçar, beijar, compartilhar, sorrir, lutar, ter filhos, dormir junto, enfim viver feliz.
Mas isso tudo são características que emanam do amor , podermos ter algumas, ou a maioria delas mas isso não o suficiente. Não basta.
Tenho que amar verdadeiramente!
Textos da bíblia referente ao amor:
AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. [I Coríntios 13:1 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. [I Coríntios 13:4 - Almeida Fiel e Corrigida]
O amor nunca falha; Todas as vossas coisas sejam feitas com amor.

18 de março de 2007

Exploração da mão de obra qualificada

É simplesmente um absurdo o que assistimos hoje nas relações de trabalho no tocante aos estudantes em geral, principalmente aos estudantes do ensino superior e tecnológico da Bahia senão do Brasil como um todo. Ops! Estamos falando das relações de trabalho ou estágio? Isso eu também me pergunto.

O que presenciamos no mercado são ofertas de vagas e mais vagas com carga horárias de oito horas de trabalho no dia e outras tantas de até quarenta e quatro  horas semanais.  Acredite!!!!. Isso tudo sem falar nas exigências que os contratantes impõem ao candidato a uma dessas vagas. Enquanto o que se prega é que o estágio serve como complemento do estudo, sobretudo para desenvolvimento das capacidades adquiridas nas escolas e/ou faculdades.

Será que existe algum estatuto que rege o contrato de estágio? Se existe no mínimo não está sendo cumprido. E se não rege esses pontos está mais do que na hora de revermos os seus parágrafos.

Ao longo da história encontramos sempre duas camadas socais fundamentais que se opõem em seus interesses econômicos.  Antigamente as relações de classes se davam de escravos para senhor um pouco mais tarde de vassalos (servos) para senhores feudais avançando com a revolução industrial tínhamos o proletário e a burguesia.  Hoje da forma que estão às coisas somos escravos "elitizados", servos de colarinho branco , ou melhor , "condenados da terra" para retomar uma expressão de Franz Fanon.  Os programas de estágio hoje se constituem numa relação escravoassalarido de produção.

Para as empresas é muito cômodo contratar um estagiário, ao invés de um profissional, e explorar a sua mão de obra qualificada até os últimos limites, pois dentre outros benefícios não assinam carteira de trabalho, não recolhem impostos, não tem férias, décimo terceiro e por ai vai....

Para os estudantes que se sentem pressionados por esse mercado desleal resta a aventura de encarar duras seleções para adentrar no fechadíssimo mercado de trabalho que muito dificilmente contrata alguém com pouca ou nenhuma experiência.

O pior é que conscientes ou não da nossa capacidade intelectual muitas vezes os estudantes são reféns de oportunistas e empresas nada sérias que ostentam com honra títulos como por exemplo "Empresa Socialmente Responsável” norma ISO e tantas outras sopas de letrinhas.

O capital humano continua sendo na maioria das organizações com poucas exceções objetos de uso um mal necessário e que deve ser explorado e quando esgotado deve ser descartado.

Se você assim como eu fica transtornado com a realidade retratada nesse texto está mais do que na hora de se mobilizar e fazer algo para que essa realidade mude e que nossos filhos ao menos passem a ter condições dignas de trabalho.

Passe essa mensagem adiante para todos os seus contato e saia dessa inércia social. Cobre dos políticos que vocês mesmo elegeram mudanças radicais no programa a acima de tudo na fiscalização dessa e de outras atrocidades.

Outras publicações estão disponíveis no meu blog no endereço eletrônico http://requiao.blogspot.com

17 de março de 2007

Assistências e Técnicos Desonestos: Fique Alerta!

 
Esse post fala sobre um assunto delicado, a respeito das assistências técnicas e dos serviços oferecidos por "técnicos" de qualidade e idoneidade duvidosas. Fale a pena dar uma lida.

No geral, não há "fórmula mágica" para identificar serviços técnicos desonestos, mas alguns cuidados podem ajudar a prevenir alguns golpes. Vejamos:

:: Embora isso dê trabalho, leve o equipamento a mais de um serviço técnico. Para isso, prefira aqueles que dão orçamentos sem compromisso. Compare o diagnóstico dado por cada serviço. Se notar diferenças, procure um terceiro;

:: Quando um técnico disser que uma determinada peça precisa ser trocada, exija que ele entregue a você a que está supostamente danificada. Veja bem, se você está comprando uma peça nova para substituição, a antiga continua sendo sua. Se o técnico se negar a entregá-la, vá atrás de seus direitos;

:: Cuidado com certos golpes óbvios: há técnicos que dizem que é necessário trocar um componente - um HD, por exemplo - por este estar contaminado com vírus. Quando há vírus, este ataca o sistema operacional. Vírus não atacam o hardware;

:: Tome cuidado com serviços muito baratos. Embora um técnico que cobre pouco por seu trabalho possa ser honesto, é comum, nestes casos, que ele não possua os conhecimentos técnicos necessários para prestar um serviço de boa qualidade. É a velha história: o barato pode sair caro;

:: Procure sempre saber a configuração do computador, pois não são raros os casos em que um técnico faz um reparo e troca um dispositivo por outro de menor qualidade sabendo que o cliente não notará a diferença. Caso você tenha dificuldades em obter essas informações, pode utilizar um programa como o Everest (para Windows) e imprimir a configuração que ele listar. Assim, quando você encaminhar sua máquina a um serviço técnico, basta executar o programa novamente quando o PC retornar e verificar se há diferença onde o técnico não apontou alterações;

Caso absurdo: cliente pede a uma assistência técnica a instalação de um gravador de DVD. Ao retirar o equipamento, percebe que o drive de CD-ROM que existia na máquina (e que era para ser mantido) foi trocado por um mais antigo. Ao questionar o técnico responsável, este alegou que o CD-ROM anterior era incompatível com o gravador de DVD, de forma que somente um ou outro poderia ficar na máquina.

:: Sempre que possível, procure auxílio de uma pessoa com conhecimentos sobre o assunto. Ela poderá indicar-lhe assistências técnicas ou técnicos confiáveis, e pode dizer se o problema apontado é coerente;

:: Conheça um pouco mais seu computador, isso diminui as chances de "te passarem a perna". Este artigo é um bom início.

Se você é um técnico e pensa que agir com má fé é um bom negócio, é melhor rever seus conceitos: se um técnico honesto informar a um cliente que este foi enganado anteriormente, o técnico desonesto ficará mal-visto.

Técnicos honestos são sempre indicados por pessoas que já conhecem seus serviços. Por isso, é sempre bom explicar ao cliente o que, de fato, houve com seu computador e por qual razão a solução que você propõe deve ser aplicada.

O que técnico e cliente precisam é de uma relação de confiança. Como cliente, uma pessoa quer que seu computador funcione da melhor maneira possível. Se o técnico for ágil em resolver seu problema, explicar o que aconteceu e fornecer orientações para evitar que aquilo ocorra novamente, terá mais chances de ganhar clientes e manter aqueles que já possui.

Infelizmente, desonestidade é um problema crônico, em qualquer lugar do mundo. Você pode ser enganado por um mecânico de carros, por um eletricista, por um encanador, por um vendedor, etc, mas na informática essa questão parece ser pior. Por isso, todo cuidado é pouco. Sempre.

Fonte: http://www.infowester.com/col280506.php

14 de março de 2007

Principais Problemas no Suporte Técnico

Firma compila os cinco principais problemas em suporte técnico.

Dois milhões de registros de ligações feitas para 20 companhias globais resultaram na lista de problemas mais freqüentes entre usuários de sistemas.

A empresa SupportSoft, que provê softwares de automação, realizou durante dois anos pesquisas trimestrais em 20 companhias globais para descobrir quais os principais motivos que levam usuários a ligar para empresas desenvolvedoras de software e soluções tecnológicas.

De acordo com o InformationWeek, para realizar o que foi chamado de"IT Headache Index" (algo como "índice de dor de cabeça de TI"), foram analisados 2 milhões de registros de chamadas.

O motivo que figura em primeiro lugar é popular entre todos os usuários: esquecer suas senhas de acesso. Um total de 20% de todas as ligações analisadas foram a respeito deste tipo de problema, cujo procedimento final é "resetar" a senha para que o usuário possa, então, estabelecer uma nova.

"O número de senhas diferentes que são necessárias para realização de tarefas é impressionante", explicou James Morehead, vice-presidente de marketing de produto da SupportSoft.

Entre as outras razões para entrar em contato com o Help Desk estão problemas de hardware, com 16% dos pedidos de socorro; enquanto problemas em software, como o acesso a aplicativos ERP (de planejamento de recursos empresariais) também correspondem a 16% das chamadas. Em menor número ficam problemas de acesso a redes virtuais (VPN), com 12% e pedidos de suporte a falhas de email, com 11%. Juntos, estes cinco motivos somam 75% de todas as ligações, complementadas por problemas menores como baixo desempenho de PCs e problemas com impressoras. Para Morehead, a migração do sistema operacional se transformará em uma nova razão para usuários procurarem ajuda.

Para complementar o assunto, vai o link de outra matéria:
http://computerworld.uol.com.br/gestao/2007/03/05/idgnoticia.2007-03-05.9936875231/IDGNoticia_view